Anna Bella Geiger, artista de 92 anos, reviveu sua performance "O Pão Nosso de Cada Dia", evidenciando a persistente miséria no Brasil. Sua obra será celebrada em uma retrospectiva no Museu Judaico de São Paulo.
Anna Bella Geiger, artista de 92 anos, repetiu sua performance "O Pão Nosso de Cada Dia", que critica a desigualdade e a fome no Brasil. O evento ocorreu recentemente, refletindo sobre a continuidade da miséria no país, que ainda persiste desde a época da ditadura militar. A performance, que envolve a artista mordendo um pedaço de pão, simboliza a indigência e a luta contra a fome, sendo um ato que já havia realizado no final da década de 1970.
Durante a apresentação, Geiger se sentou em silêncio, enquanto uma jovem lhe trouxe um pedaço de pão. O ato, que durou cerca de 20 minutos, foi marcado por uma trilha sonora composta por sons do público, como tosses e barrigas roncando. Ao final, a artista ergueu o pão mordido, que apresentava um buraco no formato do mapa do Brasil, simbolizando a fome que ainda aflige o país.
Geiger, filha de imigrantes judeus poloneses, lembrou que seu marido foi preso durante a ditadura e que ela enfrentou a solidão de ser mãe de quatro filhos. Quase cinquenta anos depois, sua performance continua relevante, refletindo a persistência da desigualdade e da miséria no Brasil. O ato de devorar o pão se torna um símbolo da luta contra a fome, que ainda é uma realidade para muitos brasileiros.
A performance de Geiger ressoa em um contexto mais amplo, onde a memória da ditadura militar e os escândalos de corrupção da década de 1980 ainda estão presentes na sociedade. A nova versão da novela "Vale Tudo" e a exposição "Fullgás", que celebra a Geração 80, trazem à tona questões sobre a desigualdade e a busca por um país melhor. A canção "Anna Bella", de Antonio Cicero, também foi lembrada, reforçando a conexão entre arte e crítica social.
O Museu Judaico de São Paulo inaugurará uma retrospectiva da obra de Anna Bella Geiger, com cerca de 60 obras que abrangem seis décadas de sua carreira. A exposição incluirá gravuras, vídeos e fotografias, permitindo que o público conheça a trajetória de uma artista que sempre usou sua arte para abordar questões sociais e políticas.
Neste momento, é fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a arte e a cultura, assim como projetos que ajudem a combater a fome e a desigualdade. A união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitos brasileiros que ainda enfrentam dificuldades.
Wagner Moura e Kléber Mendonça Filho foram premiados no Festival de Cannes 2025, destacando a arte brasileira e a recuperação do setor audiovisual após crises políticas. Thomás Aquino e Marco Ricca ressaltaram a importância desses prêmios para a visibilidade cultural do Brasil, evidenciando um renascimento no cinema nacional após períodos de estagnação.
A produção do filme "Geni e o Zepelim" de Anna Muylaert passou por mudanças significativas após a escolha de Ayla Gabriela, mulher trans, para o papel principal, após polêmica com Thainá Duarte. As filmagens já começaram no Acre.
Movimento literário indígena ganha força no Brasil, com novos autores como Ailton Krenak na Academia Brasileira de Letras e iniciativas como "Leia Mulheres Indígenas", promovendo a diversidade cultural e a valorização da identidade indígena.
O Instituto Aliança está com inscrições abertas para cursos gratuitos de formação profissional, incluindo o Rotas e Travessias, com 110 vagas para jovens de 17 a 24 anos em seis cidades paulistas. Os cursos, que têm duração de três meses e carga horária de 200 horas, visam desenvolver habilidades socioemocionais e tecnológicas, além de oferecer suporte na busca por emprego. As inscrições vão até 1º de julho no site da instituição.
Durante o 1º Congresso Latino-Americano da WFNR, Volker Hömberg enfatizou a relevância da inteligência artificial na neurorreabilitação, destacando a necessidade de supervisão humana e o início de encontros regulares na região.
Ministérios da Integração e da Cultura promovem encontro para discutir a Lei Rouanet, visando fortalecer a economia criativa na região Norte e incentivar o apoio empresarial à cultura local.