Jovens brasileiros buscam atividades manuais, como pintura e cerâmica, para se desconectar do uso excessivo de smartphones, que chega a cinco horas diárias, visando melhorar a saúde mental.
Uma pesquisa da plataforma Data.AI revelou que os brasileiros passam, em média, cinco horas diárias no celular, colocando o país na quinta posição global em tempo de uso. O estudo indica um aumento em relação ao ano anterior, evidenciando a hiperconexão que afeta a saúde mental da população. A psicóloga Izabelle Santos descreve esse fenômeno como um estado de constante conexão, onde a presença online se torna habitual, muitas vezes sem necessidade real, gerando ansiedade e desconforto ao se desconectar.
Em resposta a esse cenário, muitos jovens brasileiros têm buscado atividades manuais como pintura e cerâmica para se desconectar das telas e melhorar o bem-estar. O artista plástico e arteterapeuta Jean Fernando observa que a procura por arteterapia tem crescido entre aqueles que se sentem viciados em dispositivos digitais. Ele destaca que essas práticas ajudam a retomar o tempo para si e a encontrar equilíbrio emocional.
A estudante de medicina Isadora Presot, de 26 anos, relata que a pintura se tornou uma forma de reconexão consigo mesma. Ela começou a praticar com mais frequência ao perceber que o uso excessivo do celular gerava ansiedade. Isadora afirma que a atividade a ajudou a reduzir o tempo em frente às telas e a canalizar melhor sua energia, permitindo que se sentisse mais calma e focada.
O médico neurologista Marcelo Masruha alerta que a hiperestimulação causada pelo uso excessivo de telas pode dificultar a concentração e afetar a memória. Ele observa que essa condição está associada ao aumento de sintomas como déficit de atenção, ansiedade e depressão, especialmente entre adolescentes. Para ele, atividades offline são essenciais para reequilibrar os sistemas cognitivos e emocionais.
Larissa de Pádua, de 21 anos, decidiu iniciar a confecção de cerâmicas frias como um novo passatempo. Ela percebeu que o tempo excessivo diante das telas estava prejudicando seus estudos e sua concentração. Desde que começou a trabalhar com cerâmicas, Larissa notou uma melhora significativa em sua capacidade de foco e uma redução no tempo gasto no celular.
Além disso, os livros de colorir da Bobbie Goods têm se tornado populares entre os jovens, oferecendo uma alternativa relaxante longe das telas. A estudante Ana Paula Pimenta, de 21 anos, encontrou na pintura uma forma de escapar da dispersão causada pelo uso do celular. Essas iniciativas mostram como a busca por hobbies manuais pode ser uma solução eficaz para melhorar a qualidade de vida. Projetos que incentivem essas práticas podem ter um impacto positivo na saúde mental da sociedade.
Uma pesquisa da USP revela que mais de 90% dos estudos sobre zoonoses ignoram indicadores epidemiológicos essenciais, propondo um plano de adaptação para os desafios climáticos em São Paulo. A análise de 312 artigos destaca a necessidade de integrar fatores socioeconômicos e ambientais para melhorar políticas públicas de saúde.
Mil cento e quarenta e oito alunos do RenovaDF se formaram, com o governador anunciando a ampliação de vagas para o próximo ciclo, destacando o impacto social do programa. O RenovaDF, maior programa de capacitação profissional do Brasil, formou sua primeira turma de 2025, promovendo a recuperação de espaços públicos e oferecendo novas oportunidades a moradores em situação vulnerável.
A Unicamp aprovou cotas para pessoas trans, travestis e não binárias, gerando reações políticas e tentativas de anulação por parlamentares, em meio a um aumento de projetos de lei antitrans no Brasil.
A Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) lançou a plataforma NovaSeq X, um equipamento inovador para sequenciamento genético, que promete acelerar diagnósticos no SUS. Com investimento de R$ 14,5 milhões, a tecnologia permitirá análises mais rápidas e acessíveis, beneficiando pacientes com doenças raras e imunológicas.
Lady Gaga se apresentará gratuitamente em Copacabana em cinco dias, celebrando sua conexão com os fãs, os "Little Monsters", e seu trabalho com a Fundação Born This Way, que apoia saúde mental e a comunidade LGBTQIAPN+.
Adriana Gomes Siqueira Campos Baceti, após uma hemorragia pós-parto, destaca a importância da doação de sangue que a salvou. Sua história inspira a conscientização sobre esse ato altruísta.