Uma pesquisa da USP revela que mais de 90% dos estudos sobre zoonoses ignoram indicadores epidemiológicos essenciais, propondo um plano de adaptação para os desafios climáticos em São Paulo. A análise de 312 artigos destaca a necessidade de integrar fatores socioeconômicos e ambientais para melhorar políticas públicas de saúde.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que mais de noventa por cento dos estudos sobre zoonoses, como dengue, malária e leptospirose, desconsideram indicadores epidemiológicos essenciais. O estudo, que revisou trezentos e doze artigos publicados entre mil novecentos e noventa e sete e dois mil e vinte e três, propõe um novo plano de adaptação para enfrentar os desafios climáticos em São Paulo.
Raquel Carvalho, professora do Instituto de Biociências da USP e primeira autora do artigo, destacou que mais da metade dos estudos não avalia o cenário completo das zoonoses. Ela identificou três indicadores cruciais: a exposição aos patógenos, os perigos imediatos, como focos do mosquito Aedes aegypti, e a vulnerabilidade socioeconômica e ambiental da população. Apenas sete vírgula quatro por cento dos métodos analisados integraram esses três fatores.
A pesquisa também apontou um viés geográfico, com a maioria dos estudos concentrados no Hemisfério Norte, especialmente nos Estados Unidos, enquanto as áreas tropicais, que apresentam maior diversidade de patógenos, são sub-representadas. Essa falta de conhecimento específico pode comprometer a eficácia das políticas públicas no combate a surtos epidemiológicos.
Os resultados do estudo foram aplicados no desenvolvimento do Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (Pearc) de São Paulo, que visa identificar os riscos de infecções transmitidas por animais. O projeto, coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), foi lançado em junho e busca avaliar os riscos sanitários associados às mudanças ambientais.
Raquel enfatizou que as transformações ambientais, como as mudanças climáticas, estão ligadas ao aumento das infecções zoonóticas. Ela alertou que a análise deve incluir não apenas fatores ecológicos, mas também as condições de vida da população. Um exemplo é a comparação entre áreas com alta densidade de mosquitos e boa infraestrutura sanitária, que podem ser mais seguras do que comunidades com menos focos, mas com condições habitacionais precárias.
Com setenta e cinco por cento das doenças infecciosas emergentes sendo zoonóticas, a pesquisa destaca a necessidade de uma abordagem integrada que considere fatores biológicos e socioeconômicos. Essa união pode melhorar a eficácia das políticas públicas e ajudar a prevenir surtos. A mobilização da sociedade civil é essencial para apoiar iniciativas que visem a saúde pública e a mitigação dos riscos associados às zoonoses.

A Companhia Energética de Brasília (CEB IPes) expande a iluminação em áreas de lazer, promovendo segurança e incentivo ao esporte noturno. A modernização com LED e equipamentos recuperados transforma espaços públicos e beneficia comunidades.

Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, aposenta compulsoriamente a policial militar trans Lumen Lohn Freitas após 25 anos de serviço, gerando reações de apoio e solidariedade.

Alice Wegmann revelou em entrevista que interpretar Carolina, em "Justiça 2", a ajudou a enfrentar seu trauma de abuso sexual, destacando a arte como um caminho de cura e a luta pelo empoderamento feminino. A atriz compartilhou como a série gerou diálogos sobre experiências de violência, ressaltando a importância de falar e buscar ajuda.

Alexsandro Ribeiro, ex-catador de latinhas, foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira por Carlo Ancelotti. Ele defenderá o Brasil nas Eliminatórias contra Equador e Paraguai, celebrando sua trajetória inspiradora.

Os 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal lançarão o projeto Libertarte, com oficinas criativas em artesanato, música e pintura, promovendo inclusão social e geração de renda. A iniciativa, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), visa qualificar o atendimento e fortalecer a luta antimanicomial. As atividades ocorrerão de junho a outubro, com materiais fornecidos para garantir a continuidade das práticas.

Gilberto Gil e Chico Buarque se reuniram no show "Tempo Rei" em 1º de junho de 2025, para cantar "Cálice", celebrando a liberdade após 53 anos de censura. O reencontro emocionou o público e simbolizou a resistência contra a tirania.