Os 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal lançarão o projeto Libertarte, com oficinas criativas em artesanato, música e pintura, promovendo inclusão social e geração de renda. A iniciativa, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), visa qualificar o atendimento e fortalecer a luta antimanicomial. As atividades ocorrerão de junho a outubro, com materiais fornecidos para garantir a continuidade das práticas.

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal iniciarão, em junho, o projeto Libertarte, que oferecerá oficinas criativas a pacientes em dezoito unidades. A proposta foi discutida em uma reunião recente entre gestores e profissionais da saúde mental. Fernanda Falcomer, da Subsecretaria de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF), destacou a importância da aliança intersetorial para a qualificação dos serviços. O projeto visa promover a economia solidária e a inclusão social dos usuários dos Caps.
A iniciativa é uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília e a SES-DF. Oficineiros especializados em atividades artísticas e de produção serão responsáveis por conduzir as oficinas, que abrangerão áreas como artesanato, música, horta, crochê e pintura. As atividades terão duração de quatro meses, de junho a outubro, e contarão com o suporte de materiais fornecidos pelo projeto, garantindo a continuidade das ações após seu término.
Osvaldo Bonetti, coordenador do Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação em Saúde da Fiocruz, enfatizou que o Libertarte se insere em um contexto mais amplo de luta antimanicomial e reforma psiquiátrica no Brasil. Ele afirmou que o projeto busca integrar a arte no cuidado dos usuários dos Caps, promovendo práticas culturais que acolham tanto os pacientes quanto seus familiares. Essa abordagem dialoga com os princípios da reforma psiquiátrica.
Luciana Sepúlveda, diretora executiva da Escola de Governo da Fiocruz, reforçou a importância da intersecção entre saúde, cultura e arte. Ela destacou que, em tempos de desafios sociais, a colaboração entre diferentes setores é essencial para promover a saúde e o bem-estar da população. A proposta do Libertarte reflete essa necessidade de um espaço onde arte e educação se unam em prol de um atendimento mais humanizado.
As oficinas do projeto Libertarte não apenas visam a capacitação dos usuários, mas também a geração de renda e a inclusão social. A expectativa é que, ao final do período de atividades, os servidores dos Caps estejam habilitados a dar continuidade às ações, ampliando o impacto positivo na vida dos participantes. O projeto representa uma oportunidade de transformação social e de fortalecimento da comunidade.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem trazer mudanças significativas na vida de muitos. O envolvimento da comunidade é crucial para garantir que projetos voltados à saúde mental e à inclusão social prosperem e alcancem um número ainda maior de pessoas. Nossa união pode fazer a diferença na promoção de ações que beneficiem os menos favorecidos.

A arte indígena contemporânea ganha destaque em eventos como a 1ª Bienal das Amazônias, refletindo sobre o colapso ambiental e desafiando o cânone ocidental. A luta por visibilidade e reconhecimento é crucial.

A morte de Juliana Marins, jovem brasileira, expõe os desafios enfrentados por mulheres negras em viagens, como racismo e machismo. Iniciativas como o Bitonga Travel buscam mudar essa realidade.

O HackTown 2025, que começa hoje em Santa Rita do Sapucaí (MG), reunirá 30 mil participantes e mais de 1.000 palestras, com impacto econômico estimado em R$ 30 milhões. O evento conecta tecnologia, cultura e negócios, promovendo discussões sobre temas como inteligência artificial e inclusão.

Em 2024, 59,4% das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no Brasil contaram com apenas um médico, e 65,8% com um enfermeiro, evidenciando a crise na saúde pública. O Censo Nacional revelou que 1.724 UBSs estão sem médicos e 1.491 sem enfermeiros, com 60,4% das unidades necessitando de reformas.

A seletividade alimentar em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) gera preocupações nutricionais e demanda políticas públicas no Brasil. Deficiências nutricionais impactam o desenvolvimento e a saúde.

O Distrito Federal possui 181 Unidades Básicas de Saúde (UBS), essenciais para o atendimento à população. A ferramenta Busca Saúde UBS facilita a localização da unidade de referência e seus serviços.