A arte indígena contemporânea ganha destaque em eventos como a 1ª Bienal das Amazônias, refletindo sobre o colapso ambiental e desafiando o cânone ocidental. A luta por visibilidade e reconhecimento é crucial.

As Conferências das Partes (COP) e os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) têm enfatizado a urgência de zerar as emissões de carbono e o desmatamento. Sem essas medidas, a temperatura média da Terra poderá aumentar em até 2°C em relação ao período pré-industrial até a segunda metade deste século. Isso acarretará consequências severas, como a perda de biodiversidade, aumento do estresse térmico, insegurança alimentar e elevação do nível do mar.
A arte indígena contemporânea está se destacando em exposições importantes, como a 1ª Bienal das Amazônias, que ocorreu em Belém, no Pará, em 2023. Com o tema “Bubuia: Águas como Fonte de Imaginações e Desejos”, a bienal busca conectar o mundo amazônico e desafiar o cânone ocidental, refletindo sobre o colapso ambiental. Essa iniciativa é um passo significativo para dar visibilidade à produção artística indígena, que historicamente foi marginalizada.
Durante a exposição “Histórias indígenas” no Museu de Arte de São Paulo (Masp), o curador Edson Kayapó destacou a importância de não colonizar a arte indígena ao apresentá-la em museus. Ele enfatizou que a arte, nas culturas indígenas, não é apenas um objeto de contemplação, mas uma expressão coletiva de crenças e práticas. Essa diferença fundamental entre a visão ocidental e a indígena levanta questões sobre como a arte pode ser institucionalizada sem perder sua essência.
A arte indígena, ao ser integrada ao circuito da arte contemporânea, enfrenta desafios. Embora suas obras possam ser apresentadas de maneira similar às de artistas não indígenas, isso não garante que sua crítica ao sistema capitalista e ao colapso ambiental seja preservada. O cânone ocidental, que se formou a partir de processos coloniais, ainda influencia a percepção do que é considerado arte “boa” e relevante.
O impacto da arte contemporânea sobre o colapso ambiental é indireto, mas significativo. A institucionalização da arte pode tornar a experiência do colapso mais suportável para a elite intelectual e econômica, mas não necessariamente promove mudanças concretas. A arte indígena, ao entrar nesse espaço, pode oferecer novas perspectivas e questionar a lógica do capital, mas sua assimilação pelo cânone ocidental pode diluir sua potência crítica.
Iniciativas como a Bienal das Amazônias são essenciais para promover a arte indígena e suas mensagens. A união da sociedade civil em apoio a projetos culturais pode ajudar a fortalecer essas vozes e promover uma reflexão mais profunda sobre a relação entre arte e meio ambiente. A valorização da arte indígena pode ser um caminho para a conscientização e a ação em prol da preservação do nosso planeta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que oferece suporte a famílias no SUS e permite o registro de natimortos com nomes. Essa lei, resultado de um diálogo com mulheres, visa garantir acolhimento e assistência qualificada a pais que enfrentam a perda de filhos durante ou após a gestação. A mudança na legislação também promove a criação de protocolos clínicos e treinamento de equipes de saúde, essencial para um atendimento mais humano e respeitoso.

A primeira edição do Festival Negritudes Globo em Brasília promoveu diálogos sobre representatividade e justiça social, reunindo líderes negros da arte e do Judiciário. O evento destacou a importância do audiovisual na luta contra injustiças raciais.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) avança na construção de ramais para garantir acesso à água no Nordeste, beneficiando milhões de pessoas. O Ramal do Apodi, em execução, atenderá 45 municípios, enquanto o Ramal do Salgado levará água a cinco milhões de cearenses. O Ramal do Piancó, previsto para 2025, reforçará o abastecimento em 36 municípios paraibanos.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou uma medida provisória que reformula o setor elétrico, criando novas faixas de isenção e descontos na conta de luz para até 60 milhões de brasileiros. A reforma, que visa beneficiar famílias de baixa renda, terá um custo anual estimado em R$ 3,6 bilhões.

A Turma do Seu Lobato lança, nesta sexta-feira (27), um clipe animado das músicas “Asa Branca” e “O Sanfoneiro Só Tocava Isso”, promovendo a cultura nordestina de forma lúdica e educativa. O projeto, com mais de 300 milhões de visualizações no YouTube, busca conectar as crianças às raízes culturais do Brasil, valorizando a diversidade de maneira divertida. A direção é de Daniela Mazzola.

Hospitais estão implementando receitas médicas eletrônicas para evitar erros de interpretação, melhorando a segurança dos pacientes e modernizando a prática médica. A caligrafia ilegível dos médicos, resultado da pressão do dia a dia e da complexidade da terminologia, é um problema reconhecido que pode ter consequências graves.