A primeira edição do Festival Negritudes Globo em Brasília promoveu diálogos sobre representatividade e justiça social, reunindo líderes negros da arte e do Judiciário. O evento destacou a importância do audiovisual na luta contra injustiças raciais.
Pela primeira vez em Brasília, o Festival Negritudes Globo ocorreu no dia 29, reunindo lideranças negras da arte e do Judiciário. O evento teve como foco discutir como o audiovisual pode ajudar a enfrentar injustiças sociais e raciais, além de destacar a importância da representatividade de populações negras e periféricas. Autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e a ministra Edilene Lobo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), participaram, assim como artistas como Lázaro Ramos e a cantora Teresa Cristina, que encerrou o festival com um show.
Assim como na edição anterior no Rio de Janeiro, o festival promoveu oficinas voltadas para lideranças sociais. O grupo, selecionado em parceria com o Instituto Afrolatinidades, incluiu profissionais do audiovisual de coletivos da periferia da capital federal, como Planaltina e Ceilândia. Durante o evento, foram abordados temas como a importância de ocupar espaços de liderança, gestão financeira e saúde mental, com foco na realidade de profissionais independentes.
O juiz Fabio Esteves, que abriu a roda de conversas, compartilhou sua trajetória e os desafios enfrentados como um líder negro em um ambiente predominantemente branco. Ele destacou que menos de 15% dos juízes brasileiros se declaram negros, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esteves, que é filho de trabalhadores rurais, enfatizou a relevância da presença de pessoas negras em posições de poder para combater microviolências e promover decisões antirracistas.
A gestão de finanças pessoais foi outro tema discutido, com a artista e contadora Michelle Pereira oferecendo dicas sobre como equilibrar o orçamento. Em um ambiente com muitos empreendedores, ela ressaltou a importância do planejamento financeiro, especialmente para aqueles cuja renda varia conforme os projetos. Michelle exemplificou a necessidade de separar o que é essencial para o mês e administrar o restante de forma eficaz.
O psiquiatra Lucas Mendes conduziu uma roda de conversa sobre saúde mental, criando um espaço de acolhimento para os participantes. Ele abordou como ambientes majoritariamente brancos podem gerar um nível de alerta constante, consumindo energia emocional. Mendes sugeriu estratégias para lidar com situações de racismo, enfatizando a importância do autocuidado em contextos de opressão.
A primeira edição do Festival Negritudes em Brasília, em parceria com o Instituto Innovare, incluiu palestras sobre o papel do audiovisual na promoção de direitos. A juíza Flavia Carvalho, do Tribunal de Justiça de São Paulo, destacou que o Judiciário não pode resolver sozinho as complexas questões sociais. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, e a união pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a igualdade e a justiça social.
Tribunais de 13 estados, incluindo a Bahia, não estão cumprindo o prazo de 48 horas para analisar medidas protetivas da Lei Maria da Penha, com demoras que chegam a 16 dias, comprometendo a segurança das vítimas.
Neste sábado, a Vivelavu promove o evento gratuito “Eu Me Amo”, voltado para adolescentes, abordando educação sexual e autocuidado. A iniciativa visa fortalecer a saúde íntima feminina e o autoconhecimento.
Estão abertas as inscrições para a "Academia LED – Jornalismo Globo", que busca estudantes para desenvolver pautas sobre emergência climática até 30 de abril de 2025. A iniciativa, parte do Movimento LED, oferece mentorias e publicação garantida.
No episódio 11 da 3ª temporada do Mapa Mental, Daniel de Oliveira narra sua superação do bullying na infância até se tornar recordista pan-americano do Double Deca Ironman, destacando a importância da mentalidade nas provas extremas.
A pesquisadora Sofia Mota Nunes, de Imperatriz (MA), conquistou o Prêmio Mary Kay Inc. na Regeneron International Science and Engineering Fair com seu projeto de pele artificial para tratamento de queimaduras, recebendo R$ 4,2 mil.
Hospital Nove de Julho atinge 10 mil cirurgias robóticas, sendo pioneiro na América Latina. O foco em treinamento e tecnologia minimamente invasiva melhora a recuperação e qualidade de vida dos pacientes.