Em 2024, o Brasil importou US$ 9,79 bilhões em dispositivos médicos, representando 64% da demanda interna, evidenciando a necessidade urgente de fortalecer a produção local. A dependência externa compromete a segurança do sistema de saúde e a geração de empregos.
Em 2024, o Brasil importou US$ 9,79 bilhões em dispositivos médicos, o que representa 64% da demanda interna. Apesar de ter exportado US$ 1,17 bilhão, a dependência de produtos médico-hospitalares importados é alarmante. Essa situação destaca a necessidade de fortalecer a produção local, o que não apenas ajudaria a reduzir o déficit comercial, mas também aumentaria a segurança e a autonomia do sistema de saúde brasileiro.
Durante a pandemia de Covid-19, a indústria nacional demonstrou sua capacidade ao desenvolver e produzir equipamentos essenciais, como ventiladores pulmonares e luvas. No entanto, cinco anos após o auge da crise, a dependência externa permanece alta. O setor de dispositivos médicos contribuiu com cerca de 2,1% para o PIB da Indústria de Transformação, mas a importação continua a ser uma preocupação significativa.
O Brasil possui um grande potencial para produzir localmente os insumos necessários ao atendimento da população. Para isso, é fundamental implementar políticas públicas que incentivem a produção nacional e garantam previsibilidade ao setor. Medidas como a margem de preferência para produtos nacionais nas compras públicas e a organização da demanda são essenciais para estimular a capacidade produtiva.
A carga tributária elevada sobre a indústria nacional é uma barreira que precisa ser superada. Atualmente, hospitais públicos e filantrópicos não pagam impostos na importação de dispositivos médicos, enquanto a produção local enfrenta desafios financeiros. A correção dessa distorção é vital para tornar a indústria brasileira competitiva.
Outro ponto crítico é a defasagem da tabela de remuneração do Sistema Único de Saúde (SUS). A falta de uma revisão que reflita a realidade econômica e os avanços tecnológicos compromete a sustentabilidade das empresas fornecedoras. A atualização dos valores pagos pelos serviços de saúde é urgente para garantir a qualidade e a disponibilidade de produtos essenciais.
O fortalecimento da indústria de dispositivos médicos é estratégico para a saúde e a economia do Brasil, promovendo empregos e inovação. A redução da dependência externa é crucial, especialmente em tempos de crises globais. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar iniciativas que visem a melhoria do setor, garantindo acesso a tratamentos de qualidade para todos.
O GLOBO promove debate gratuito sobre "Cultura em movimento" no dia 2 de julho, reunindo líderes culturais e políticos para discutir o impacto econômico da cultura no Rio de Janeiro. O evento, que contará com a participação de Danielle Barros, Clara Paulino e outros, destaca a importância da cultura na geração de empregos e no fortalecimento da identidade fluminense.
Secec-DF abre inscrições para o Programa de Incentivo Fiscal à Cultura em 2025. O limite orçamentário é de R$ 14,25 milhões, com prazos definidos para projetos culturais.
Evento "Café com as CEOs" abordou menopausa e empreendedorismo, destacando desigualdade no acesso a informações e tratamentos para mulheres no Brasil. A discussão visa promover apoio e conscientização.
Ana Lisboa, gaúcha e ex-advogada, transformou sua trajetória de superação em um negócio de sucesso, liderando o Grupo Altis, que já impacta 100 mil alunos em 72 países e prevê faturar R$ 50 milhões em 2024.
Em abril, quatro motociclistas faleceram em acidentes no Distrito Federal, levando a um aumento de 7,24% nas mortes em relação ao ano anterior. Um projeto de lei busca criar faixas exclusivas para motos, visando aumentar a segurança.
Edmilson Filho e Halder Gomes transformaram o cinema nordestino com obras como "Cine Holliúdy" e "O Shaolin do Sertão", criando um novo mercado e valorizando a diversidade cultural. Eles mostraram que o audiovisual é um vetor estratégico de desenvolvimento, rompendo estereótipos e ampliando a representação regional.