Evento "Café com as CEOs" abordou menopausa e empreendedorismo, destacando desigualdade no acesso a informações e tratamentos para mulheres no Brasil. A discussão visa promover apoio e conscientização.
A menopausa, embora esteja se tornando um tema mais discutido, ainda enfrenta desafios significativos no Brasil, especialmente no que diz respeito ao acesso a informações e tratamentos. A falta de políticas públicas adequadas agrava a situação, principalmente para mulheres de classes sociais mais baixas. No ambiente corporativo, as iniciativas para apoiar mulheres nessa fase da vida ainda são limitadas, o que pode impactar suas carreiras, especialmente quando a menopausa coincide com a ascensão a cargos de liderança.
Recentemente, o evento "Café com as CEOs" abordou a menopausa e o empreendedorismo, destacando a importância de disseminar informações e promover apoio para mulheres nessa fase. A apresentadora Fernanda Lima e a médica Carolina Ambrogini participaram do debate, que reuniu cerca de setenta líderes. Maria Fernanda Delmas, diretora de redação do Valor, enfatizou a necessidade de criar repertório e incentivar políticas públicas e corporativas que ajudem as mulheres a enfrentar os desafios da menopausa.
Ambrogini, que coordena o projeto Afrodite na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), destacou a desigualdade no acesso a tratamentos de saúde. Ela mencionou que o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não oferece terapia hormonal gratuita, o que limita o acesso a cuidados adequados. Muitas mulheres chegam ao SUS em condições de saúde precárias, o que agrava os sintomas da menopausa e a qualidade de vida.
Fernanda Lima, que compartilhou sua experiência pessoal com a menopausa em seu podcast "Zen Vergonha", ressaltou a importância de dar voz às mulheres que enfrentam essa fase. Com mais de um milhão de acessos, o podcast busca ampliar a discussão sobre os sintomas da menopausa e a necessidade de apoio. Lima também alertou sobre o estigma que pode afetar a percepção das mulheres no mercado de trabalho, onde sintomas como perda de memória podem ser mal interpretados.
O evento também abordou a necessidade de envolver homens na discussão sobre a menopausa. Lima acredita que as mulheres devem explicar o que acontece durante essa fase, mas reconhece que isso pode ser visto como um obstáculo para a ascensão profissional. A médica Ambrogini lembrou que a menopausa é frequentemente associada ao envelhecimento, o que pode resultar em perda de poder em uma sociedade que valoriza a juventude.
Para enfrentar os desafios da menopausa, a médica recomendou a prática de atividades físicas e uma alimentação saudável. A psicóloga Mariana Clark, presente no evento, destacou que a menopausa é um processo que gera mudanças de identidade e luto, muitas vezes não reconhecido pela sociedade. É crucial que as mulheres encontrem espaços para expressar suas experiências e validar seus sentimentos. A união em torno dessa causa pode ajudar a promover mudanças significativas e oferecer suporte às mulheres que enfrentam essa fase da vida.
O Brasil avança na saúde com o projeto do primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS), financiado em US$ 320 milhões pelo Novo Banco do Desenvolvimento. A iniciativa, liderada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visa integrar tecnologia e saúde digital, promovendo um centro de excelência em saúde digital em São Paulo. O projeto inclui a construção de um edifício sustentável de 150 mil m² e a criação de uma rede de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) inteligentes em todo o país.
O Bolsa Família ampliará sua cobertura para incluir famílias em situação de rua e em risco alimentar, conforme a Portaria nº 1.907 do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Essa ação visa combater desigualdades e garantir direitos básicos.
O documentário "Pele de Vidro", de Denise Zmekhol, reflete sobre o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida em 2018, abordando a tragédia e a crise habitacional em São Paulo. A obra será exibida na Mostra Cinema Urbana em Brasília.
Um coquetel de anticorpos humanos, desenvolvido a partir do sangue de um influenciador que se autopicou com cobras venenosas, mostrou eficácia na neutralização de venenos em ratos, podendo resultar em um soro antiofídico universal. A pesquisa, realizada pela Centivax e pela Universidade de Columbia, destaca a possibilidade de um tratamento mais seguro e eficaz contra picadas de serpentes, reduzindo reações alérgicas e ampliando a proteção em regiões com alta incidência de acidentes ofídicos.
Seis estados da Amazônia Legal estão entre os dez com mais casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2023, com Rondônia liderando. O Unicef aponta um aumento alarmante de 26,4% nos casos de estupro na região.
Dados do IBGE indicam leve queda na informalidade no Brasil, que permanece em 38% da população ocupada. Especialistas alertam para a necessidade de políticas públicas que incentivem a formalização e protejam trabalhadores.