A desigualdade social em São Paulo se evidencia na diferença da idade média ao morrer entre distritos, variando de 58 a 82 anos. O estudo da Rede Nossa São Paulo revela que, apesar de investimentos em saúde, a desigualdade persiste.
Um estudo da Rede Nossa São Paulo revela uma disparidade alarmante na idade média ao morrer entre os 96 distritos da cidade. A pesquisa, divulgada em 26 de junho de 2025, mostra que a média geral é de setenta anos, mas varia de cinquenta e oito a oitenta e dois anos, dependendo da região. O distrito de Alto de Pinheiros, na zona oeste, apresenta a maior média, com oitenta e dois anos, enquanto Anhanguera, na zona oeste, registra a menor, com cinquenta e oito anos.
Os dados indicam que, em distritos como Pinheiros e Jardim Paulista, a idade média ao morrer é de oitenta e um anos, enquanto regiões como Cidade Tiradentes e Sé têm médias de sessenta anos. A pesquisa, que analisa quarenta e cinco indicadores em onze áreas, como saúde e educação, revela que a desigualdade não apresentou redução significativa nos últimos vinte anos, conforme afirma Jorge Abrahão, coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo.
A Prefeitura de São Paulo, ao ser questionada sobre as diferenças nas idades médias, destacou os investimentos em saúde, como a entrega de vinte e duas novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a ampliação do número de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Apesar desses esforços, a diferença na expectativa de vida entre os distritos permanece inalterada, o que levanta preocupações sobre a eficácia das políticas públicas implementadas.
O estudo, realizado anualmente desde dois mil e doze, também revela que o distrito de Moema lidera o ranking geral com setenta e cinco vírgula seis pontos, destacando-se em indicadores como educação e saúde. Em contrapartida, Brasilândia ocupa a última posição, apresentando desempenho abaixo da média em diversas áreas, incluindo emprego e acesso à internet.
Esses dados evidenciam a necessidade urgente de ações que promovam a equidade social e melhorem as condições de vida nas áreas mais vulneráveis. A persistência da desigualdade em indicadores tão cruciais como a expectativa de vida é um chamado à ação para a sociedade civil e os gestores públicos.
Iniciativas que visem apoiar as comunidades mais afetadas podem fazer a diferença na vida de muitos cidadãos. A união em torno de projetos sociais pode ajudar a transformar essa realidade e garantir que todos tenham acesso a uma vida digna e saudável.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou projeto que obriga o poder público a garantir leitos em UTIs privadas para idosos com 80 anos ou mais, se não houver vagas em hospitais públicos. A proposta, que avança na Câmara, visa incluir essa obrigação no Estatuto da Pessoa Idosa e ainda precisa passar por outras comissões antes de ser votada pelo Congresso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a intenção de discutir a redução da jornada de trabalho e destacou a criação de 3,8 milhões de empregos. O governo também propõe isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Ceilândia recebe nova edição do programa Elas com Elas, que oferece cursos gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade, visando autonomia econômica e qualificação profissional. As aulas ocorrem até 16 de agosto, com certificação no dia 17.
A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) coleta dados para a 4ª edição do Atlas dos Cuidados Paliativos, visando mapear e fortalecer a Política Nacional de Cuidados Paliativos no Brasil. Coordenadores de serviços de saúde têm até 20 de junho para participar, contribuindo para um panorama atualizado da especialidade. A última edição, em 2022, registrou 234 serviços, refletindo o crescimento na área.
A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1) exige que o setor de Recursos Humanos cuide de sua saúde mental, essencial para seu desempenho estratégico. Especialistas destacam que o autocuidado é vital para evitar o esgotamento e garantir a eficácia do RH.
Jorge Soares, paciente de 74 anos em tratamento de câncer, teve um momento especial ao receber a visita de sua poodle Mel, destacando a importância do projeto OncoPet no Hospital Regional de Taguatinga. A iniciativa, coordenada pelo psicólogo Fernando Cabral, promove o bem-estar emocional dos pacientes por meio da interação com animais, contribuindo para uma recuperação mais humanizada e rápida.