Estudo do BNDES revela que o Brasil precisa dobrar o metrô e quadruplicar BRT e VLT até 2054, com investimentos de até R$ 500 bilhões, visando reverter a queda de 43% no uso do transporte público.

Um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) revelou que o Brasil precisa de investimentos significativos em transporte público coletivo. O levantamento identificou 194 projetos prioritários, destacando a necessidade de dobrar a extensão do sistema de metrô e quadruplicar a de BRT (Bus Rapid Transit) e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) até 2054, com um custo estimado de até R$ 500 bilhões.
Felipe Borim, superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, enfatizou a importância de soluções de transporte mais acessíveis. O BRT, embora menos eficiente que o metrô, apresenta um custo de implementação de R$ 50 milhões por quilômetro, em comparação com até R$ 1 bilhão por quilômetro para o metrô. O governo federal, em parceria com o Ministério das Cidades, está elaborando uma lista de prioridades para alocação de recursos.
Atualmente, a rede de metrô no Brasil abrange 376 quilômetros, com um acréscimo previsto de 323 quilômetros. Já a rede de BRT, VLT e monotrilho deve crescer de 631 para 2,5 mil quilômetros. Clarisse Cunha Linke, do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), destacou a necessidade de integração entre os diferentes modais de transporte nas grandes cidades.
O estudo também revelou uma queda de 43% no número de passageiros de transporte público entre 2014 e 2023, com uma migração significativa para o uso de veículos particulares e motos de aplicativo. A pandemia acentuou essa tendência, resultando em uma perda de demanda que ainda não foi totalmente recuperada. Aline Leite, coordenadora de Transporte Público do ITDP, observou que a demanda ainda está cerca de 15% abaixo dos níveis pré-pandemia.
O BNDES analisou projetos de transporte em 21 regiões metropolitanas, priorizando aqueles que atendem a um maior número de pessoas. Entre os projetos em análise estão a expansão da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro e a construção de novas linhas em São Paulo. A expectativa é que a lista final de projetos seja divulgada em breve, com alguns podendo iniciar obras já no próximo ano.
O mapeamento sugere que, se os projetos forem implementados, o número de usuários atendidos por modais de alta capacidade pode aumentar significativamente. Por exemplo, Fortaleza poderia passar de 213 mil para 1,2 milhão de usuários. Em São Paulo, o aumento seria de 68%, de 8,9 milhões para 15 milhões. Essa transformação no transporte público depende de políticas que priorizem esses modais e integrem tarifas. A união da sociedade pode ser fundamental para impulsionar iniciativas que melhorem a mobilidade urbana e beneficiem a população.

Cerca de 66% da população idosa no Brasil está conectada à internet, mas muitos enfrentam baixa conectividade. A inclusão digital é crucial para combater o idadismo e promover saúde mental e autonomia.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) será sede da "Aldeia COP", que acolherá mais de três mil indígenas durante a Conferência das Partes (COP 30) em Belém, promovendo debates sobre justiça climática. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacou que essa será a maior participação indígena na história da COP, com representantes de diversos países da bacia amazônica. A iniciativa visa garantir diálogos diretos com autoridades e ampliar a presença e a qualidade da participação indígena nos debates climáticos.

O Quartel do 2º Batalhão de Guardas, em São Paulo, enfrenta degradação e abandono, enquanto o governo planeja sua reforma e a construção de 1.231 unidades habitacionais nas proximidades. Especialistas alertam sobre a precariedade do edifício e a viabilidade do projeto.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, aguarda parecer sobre "adultização" digital antes de votar projetos que responsabilizam plataformas por exploração infantil. A proposta surge após denúncias de influenciadores sobre a monetização de conteúdos envolvendo menores.

A Justiça reconheceu o direito do cão Tokinho a ser indenizado por danos morais após ser agredido por seu ex-tutor, um avanço no reconhecimento dos animais como seres sencientes. Essa decisão reforça a importância de respeitar os interesses e direitos dos animais, promovendo uma mudança significativa nas relações entre humanos e pets.

A apresentadora Tati Machado compartilhou sua dor pela perda do filho, Rael, em entrevista ao Fantástico, ressaltando a importância de discutir a experiência e a nova lei que apoia famílias em luto. Ela agradeceu o apoio do público e enfatizou a necessidade de acolhimento para aqueles que enfrentam situações semelhantes.