O Quartel do 2º Batalhão de Guardas, em São Paulo, enfrenta degradação e abandono, enquanto o governo planeja sua reforma e a construção de 1.231 unidades habitacionais nas proximidades. Especialistas alertam sobre a precariedade do edifício e a viabilidade do projeto.
O Quartel do 2º Batalhão de Guardas, localizado no Parque Dom Pedro II, em São Paulo, enfrenta um estado crítico de degradação. O edifício, que é um marco histórico da cidade, apresenta arcos imponentes, mas se transformou em um espaço de abandono, com telhados danificados e entulho acumulado. A situação piorou após a pandemia, com o aumento de moradores de rua e usuários de drogas na área, que utilizam os escombros do quartel como abrigo.
Atualmente, o governo de São Paulo, sob a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), está considerando a reforma do quartel e a construção de 1.231 unidades habitacionais nas proximidades. Essa proposta faz parte de um projeto maior de requalificação do centro da cidade, que inclui a transferência da sede do governo estadual para a região dos Campos Elíseos. O objetivo é criar moradias para famílias de baixa e média renda, além de revitalizar a área central.
O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) está monitorando as discussões sobre o projeto, que precisa de aprovação devido ao tombamento do imóvel. O restauro deve seguir um projeto arquitetônico elaborado por um profissional especializado, respeitando as características do edifício. O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade (Conpresp) também está envolvido, e até o momento não vê impedimentos para a recuperação do local.
Especialistas, como o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, José Geraldo Simões Junior, expressam preocupações sobre a proposta. Ele alerta que o quartel está em estado precário e precisa de intervenção imediata. Simões Junior critica a ideia de construir torres de apartamentos com mais de 40 andares, argumentando que moradias para baixa renda devem ser mais horizontais, com até cinco andares, para facilitar a administração pós-ocupação.
O quartel tem uma rica história militar, tendo sido ocupado por diversas instituições ao longo dos anos, incluindo a Guarda Cívica e a Polícia Militar. Cloves Roque Xavier, um ex-soldado que serviu no local, faz parte de um grupo que há quase duas décadas aguarda a recuperação do espaço. Ele acredita que a revitalização do quartel pode trazer segurança e valorização para a região do Parque Dom Pedro.
Com a possibilidade de um projeto de revitalização em andamento, a comunidade pode se unir para apoiar iniciativas que visem a recuperação do patrimônio histórico e a melhoria das condições de vida na região. A mobilização social pode ser fundamental para garantir que o Quartel do 2º Batalhão de Guardas não apenas seja restaurado, mas também se torne um espaço que beneficie a todos.
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