O seminário do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional apresentou estudos para um novo programa que visa diversificação econômica e sustentabilidade no bioma Cerrado. O objetivo é reduzir desigualdades regionais e promover práticas sustentáveis.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) promoveu um seminário em Brasília no dia treze de junho, focado no Objetivo 4 da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). O evento visa reduzir desigualdades econômicas e sociais entre as regiões do Brasil, através da estruturação de políticas públicas baseadas em evidências. A iniciativa busca fomentar a diversificação econômica e a geração de renda, especialmente em áreas com forte especialização na produção de commodities.
Durante o seminário, foram apresentados estudos que servirão de base para um novo programa federal, que será oficialmente discutido em dezembro de dois mil e vinte e cinco. O diretor do Departamento de Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação das Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial do MIDR, Vicente Lima, destacou a importância de construir políticas públicas orientadas por evidências, alinhadas à prática do programa Cidades Intermediadoras.
A primeira fase dos estudos se concentra no bioma Cerrado, a principal região produtora agrícola do Brasil. Este local foi escolhido como estudo-piloto para analisar a concentração produtiva e propor alternativas que agreguem valor à economia local. O futuro programa terá abrangência nacional e pretende ser replicado em outras regiões que enfrentam desafios semelhantes.
Entre os objetivos do novo programa estão a promoção de práticas sustentáveis na agricultura, a atração de empresas de base tecnológica e a geração de empregos especializados. A proposta visa diversificar a economia, reduzindo a dependência de monoculturas e retendo a riqueza gerada no território, combatendo a evasão econômica que limita o desenvolvimento regional.
O professor da Cedeplar da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pedro Amaral, que colaborou no desenvolvimento do diagnóstico, enfatizou a importância do trabalho em parceria com o MIDR. Ele ressaltou que o objetivo é construir um diagnóstico robusto que subsidie ações para alcançar o objetivo quatro da PNDR, focando na diversificação produtiva.
O seminário também marcou o início de uma série de oficinas e diálogos que ocorrerão até o final do ano, com a participação de representantes do Governo Federal, especialistas e gestores locais. A expectativa é que o novo programa sirva como modelo para outras iniciativas de desenvolvimento regional, articulando sustentabilidade econômica, social e ambiental. Nessa perspectiva, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar projetos que promovam o desenvolvimento sustentável nas regiões menos favorecidas.

A Polícia Civil do Distrito Federal designou agentes femininas para atender mulheres vítimas de violência. A medida, parte da reestruturação da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher, resultou em um aumento de 57,80% nos atendimentos no primeiro trimestre deste ano. A diretora da Divisão, delegada Karen Langkammer, destaca que essa ação fortalece a qualidade do acolhimento e promove um atendimento mais humanizado. As unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher oferecem suporte jurídico e acolhimento às vítimas.

Casais homoafetivos no Brasil podem ter filhos biológicos através da reprodução assistida, mas enfrentam desafios distintos. Enquanto homens precisam de uma barriga solidária, mulheres têm opções mais simples.

O Programa Mais Médicos, criado em 2013, já conta com 26,4 mil profissionais, atendendo mais de 67 milhões de brasileiros em 4,5 mil municípios. A maioria dos médicos é brasileira e a iniciativa tem gerado impactos positivos na saúde pública.

O Senado aprovou um projeto de lei que reserva 30% das vagas nos conselhos de administração de empresas estatais e de sociedade mista para mulheres, com implementação gradual em três anos. A proposta, que visa aumentar a representatividade feminina, inclui cotas específicas para mulheres negras e com deficiência, e será fiscalizada por órgãos de controle. O projeto, de autoria da deputada Tabata Amaral, agora aguarda sanção do presidente Lula.

O livro "Clara Pandolfo: uma cientista da Amazônia", de Murilo Fiuza de Melo, será lançado em setembro em Belém, ressaltando a importância de Clara na preservação da Amazônia e no manejo sustentável. A obra destaca como, em 1973, Clara idealizou o uso de imagens de satélite para monitorar o desmatamento, defendendo políticas que priorizassem a floresta e a renda local, desafiando a visão agropecuária da época. Suas ideias, esquecidas por décadas, foram parcialmente resgatadas em 2006 com a Lei de Gestão de Florestas Públicas.

A Enel Foundation lançou o projeto Open Brazil Power, capacitando trinta jovens em energia e inovação, com foco na transição energética e inclusão de mulheres. O programa, em parceria com universidades, visa formar líderes no setor elétrico.