O livro "Clara Pandolfo: uma cientista da Amazônia", de Murilo Fiuza de Melo, será lançado em setembro em Belém, ressaltando a importância de Clara na preservação da Amazônia e no manejo sustentável. A obra destaca como, em 1973, Clara idealizou o uso de imagens de satélite para monitorar o desmatamento, defendendo políticas que priorizassem a floresta e a renda local, desafiando a visão agropecuária da época. Suas ideias, esquecidas por décadas, foram parcialmente resgatadas em 2006 com a Lei de Gestão de Florestas Públicas.
O Brasil se destaca globalmente pelo monitoramento do desmatamento na Amazônia através de tecnologia de satélite, uma prática que teve início na década de 1970. Contudo, poucos conhecem a história de Clara Pandolfo, uma cientista paraense que foi pioneira nessa área. Em mil novecentos e setenta e três, Clara propôs a utilização de imagens orbitais fornecidas pelos Estados Unidos ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para fiscalizar projetos agropecuários na região amazônica.
Clara Pandolfo é reconhecida como uma das cientistas mais influentes na história da Amazônia. Além de idealizar o uso de satélites para o controle do desmatamento, ela defendeu, desde os anos setenta, o manejo sustentável como a principal política pública para a região. Seu objetivo era preservar a floresta e promover a geração de renda local, uma visão que contrastava com a abordagem predominante da época, que priorizava a ocupação da terra pela agropecuária.
Durante sua atuação na Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Clara se opôs a essa visão hegemônica, o que resultou no esquecimento de suas ideias por muitos anos. Somente em dois mil e seis, com a promulgação da Lei de Gestão de Florestas Públicas, durante a gestão de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente, suas propostas começaram a ser resgatadas.
A trajetória de Clara Pandolfo e suas contribuições para a preservação da Amazônia são o foco do livro "Clara Pandolfo: uma cientista da Amazônia", escrito pelo jornalista Murilo Fiuza de Melo. O lançamento está agendado para setembro em Belém, como parte das atividades preparatórias para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
O livro faz parte de um projeto maior que inclui um minidocumentário e um site, todos voltados para destacar a importância do trabalho de Clara e a necessidade de políticas que promovam a sustentabilidade na Amazônia. A obra busca não apenas contar a história de uma cientista, mas também inspirar ações em prol da preservação ambiental.
Iniciativas como a de Clara Pandolfo devem ser apoiadas e divulgadas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para promover projetos que visem a proteção da Amazônia e a valorização de suas riquezas naturais. A mobilização em torno de causas como essa é essencial para garantir um futuro sustentável para a região e suas comunidades.
Neste sábado, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro realizará 200 exames de DNA gratuitos no Estádio de São Januário, facilitando o reconhecimento de paternidade. A ação, parte da campanha “Meu Pai Tem Nome”, permitirá que o nome do pai seja incluído na certidão de nascimento no mesmo dia, com suporte do 9º Registro Civil de Pessoas Naturais. A expectativa é atender até 600 pessoas, promovendo um processo mais ágil e acolhedor para as famílias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou em Araguatins (TO) a criação de sete projetos de assentamento, beneficiando 896 famílias, e criticou a gestão anterior de Jair Bolsonaro. Durante a cerimônia, foram formalizados 169 títulos de propriedade e detalhado o Plano Safra 2025, que atenderá tanto o agronegócio quanto pequenos produtores. Lula também questionou programas da gestão anterior e destacou a importância do crédito para todos os agricultores, independentemente de suas preferências políticas.
Deputado Reimont solicita à PGR investigação sobre vídeos que sexualizam mulheres com síndrome de Down em redes sociais, visando a remoção dos conteúdos e responsabilização dos autores. A ação busca proteger a dignidade e os direitos fundamentais das pessoas com deficiência.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Tarcísio de Freitas se enfrentaram em eventos paralelos sobre moradia em São Paulo, destacando a desocupação da Favela do Moinho. Lula criticou a gestão estadual, temendo que a remoção das famílias ocorra sem assistência adequada, enquanto Tarcísio entregou moradias em São Bernardo do Campo. A disputa de narrativas entre os governos federal e estadual se intensifica, refletindo a complexidade da situação habitacional na região.
Em 2022, apenas 25,4% dos presos brasileiros trabalhavam, apesar de ser a maior taxa desde 2018. O governo federal busca aumentar essa ocupação com a compra de maquinários para as prisões.
A AgSUS investirá R$ 1,8 bilhão na compra de 180.000 equipamentos para Unidades Básicas de Saúde em cinco mil municípios, com entrega prevista para novembro. A iniciativa visa modernizar o SUS.