Ana Maria Gonçalves faz história ao ser eleita a primeira mulher negra da Academia Brasileira de Letras, destacando-se com seu livro "Um Defeito de Cor" e abrindo portas para maior diversidade literária.
A Academia Brasileira de Letras (ABL) fez história ao eleger Ana Maria Gonçalves como a primeira mulher negra a ocupar uma de suas cadeiras, após 128 anos de exclusão. A autora, conhecida pelo livro "Um Defeito de Cor", destacou a importância de sua eleição ao afirmar que pode levar à ABL um público leitor que não se via representado. O anúncio gerou um aumento significativo nas vendas de seu livro, que vendeu mais de duas mil cópias no dia seguinte à sua eleição.
A eleição de Gonçalves, que recebeu trinta dos trinta e um votos disponíveis, representa um avanço na representação literária, especialmente após a candidatura de Conceição Evaristo em 2018, que não obteve sucesso. Na época, Evaristo foi preterida em favor de Cacá Diegues, o que gerou um movimento significativo em torno de sua candidatura, com mais de vinte mil assinaturas em um abaixo-assinado.
A nova imortal da ABL, ao abrir portas que estavam fechadas por mais de um século, pode inspirar outras autoras, como Evaristo, a se juntarem a ela na instituição. Gonçalves, que se inscreveu para ocupar a cadeira deixada pelo linguista Evanildo Bechara, agora se torna uma referência para a literatura negra brasileira e para a luta por mais diversidade na literatura.
Além da eleição de Gonçalves, a newsletter "Tudo a Ler" destacou novos lançamentos literários, como "Caderno de Ossos", de Julia Codo, que aborda a investigação do desaparecimento de uma tia durante a ditadura militar. Outros lançamentos incluem "Heróis por Acaso", de Paulo Valente, e "Sérgio Cardoso: Ser e Não Ser", de Jamil Dias, que exploram temas variados e relevantes na literatura contemporânea.
O movimento em direção à inclusão na literatura também se reflete na Fuvest, que pela primeira vez adotou uma lista de leituras obrigatórias composta exclusivamente por autoras mulheres. Essa mudança promete trazer novos debates e perspectivas para as salas de aula, enriquecendo a formação dos estudantes.
Com a ascensão de Ana Maria Gonçalves e a inclusão de mais vozes femininas na literatura, a sociedade civil é chamada a apoiar iniciativas que promovam a diversidade e a representatividade. Projetos que visam dar visibilidade a autores e autoras marginalizados podem ser fundamentais para transformar o cenário literário brasileiro.
A Comissão de Direitos Humanos do Senado cobra redes sociais após morte de criança. Após a morte de uma menina de 8 anos, a Comissão de Direitos Humanos do Senado enviou ofício a plataformas digitais exigindo explicações sobre a disseminação de conteúdos prejudiciais. A criança faleceu ao participar de um desafio viral, inalando gás de aerossol. A senadora Damares Alves questiona as medidas de segurança adotadas pelas empresas e pede responsabilização dos autores do desafio. A senadora também se reunirá com representantes das plataformas para discutir ações preventivas.
A Orquestra Locomotiva apresenta concertos gratuitos no Teatro Municipal de Santo André nos dias 11 e 12 de junho, com arranjos de diversos estilos e solos de jovens músicos. A iniciativa visa tornar a música clássica acessível e divertida, prometendo momentos de cultura e entretenimento. Os ingressos devem ser reservados pela plataforma Sympla.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em Boa Saúde, RN, devido à estiagem, permitindo à prefeitura solicitar recursos federais para assistência. Com essa medida, a cidade poderá adquirir alimentos, água e kits de higiene, enquanto o estado já conta com 52 reconhecimentos de emergência, sendo 41 por seca.
A luta dos povos indígenas por direitos e reconhecimento cultural se intensifica, especialmente com a COP30 em Belém, onde lideranças reivindicam protagonismo nas discussões climáticas e territoriais.
O São João do Maranhão, reconhecido pela Unesco, se destaca como a maior festa junina do mundo em 2025, com mais de 800 atrações e forte impacto econômico. A celebração une cultura, turismo e tradição.
O Museu de Favela do Complexo Pavão-Pavãozinho e Cantagalo está quase finalizado, com investimentos de R$ 1,7 milhão e R$ 3 milhões captados. A iniciativa, apoiada pelo Governo do Estado, promete impulsionar cultura e turismo.