Nova resolução do Conselho Federal de Biologia regulamenta a profissão de ecólogo no Brasil, permitindo atuação com respaldo técnico e ético na conservação ambiental. A Associação Brasileira de Ecólogos celebra a conquista.

A profissão de ecólogo no Brasil ganhou um importante reconhecimento com a nova resolução do Conselho Federal de Biologia (CFBio), que regulamenta a atuação desses profissionais. Essa mudança é um marco para a conservação ambiental, permitindo que os ecólogos atuem com respaldo técnico e ético, algo que não era possível anteriormente. O ecólogo Rafael Souza, vice-presidente da Associação Brasileira de Ecólogos (ABE), destaca que a atuação dos ecólogos é complementar à de biólogos e geólogos, sendo essencial para a investigação do mundo natural.
Historicamente, a regulamentação da profissão enfrentou desafios. Quatro projetos de lei foram apresentados nos últimos anos, mas todos falharam. O mais recente foi arquivado em 2022, e uma proposta anterior foi vetada pelo ex-presidente Lula. Após um diálogo renovado com o CFBio, surgiu a ideia de buscar o reconhecimento da profissão por meio de uma resolução, semelhante ao que ocorreu com a profissão de engenheiro florestal.
Em 22 de fevereiro de 2023, a nova resolução foi oficializada, permitindo que os ecólogos integrem o sistema do CFBio. Essa inclusão é crucial para que possam participar de avaliações de impacto ambiental e consultorias, áreas onde sua expertise é fundamental. Antes da regulamentação, os ecólogos não podiam ter uma assinatura de responsabilidade técnica, o que limitava suas oportunidades de trabalho e a criação de empresas de consultoria.
A presidente da ABE, Fernanda Meirelles, enfatiza que essa conquista representa um avanço significativo para a profissão. Com a regulamentação, os ecólogos podem exercer suas atividades com o respaldo necessário, fortalecendo a colaboração com biólogos na conservação da biodiversidade e na gestão ambiental. A Unesp, que criou o primeiro curso de ecologia do Brasil em 1976, também é citada como um exemplo de sucesso na formação de profissionais da área.
Fernanda Meirelles acredita que a regulamentação pode estimular a criação de novos cursos de ecologia, superando as dificuldades enfrentadas anteriormente. A nova resolução abre portas para que mais profissionais se formem e contribuam para a conservação ambiental, um campo que demanda cada vez mais especialistas qualificados.
Essa nova fase para a profissão de ecólogo é uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em prol de iniciativas que promovam a educação e a formação de novos profissionais. A união em torno de projetos que valorizem a ecologia e a conservação pode fazer a diferença na construção de um futuro sustentável.

O Mutirão de Microcrédito em Macapá visa ampliar o acesso ao crédito para empreendedores de baixa renda, com R$ 1 bilhão em recursos anunciados pelo Ministro Waldez Góes. A iniciativa, apoiada por várias instituições, busca promover inclusão social e desenvolvimento regional.

Prefeito Eduardo Paes propõe expansão da rede de VLTs até São Cristóvão, com parcerias público-privadas e conversão de linhas de BRT, além de novo empréstimo de R$ 882 milhões para obras em comunidades.

O Latam-GPT, projeto de código aberto liderado por instituições da América Latina, busca adaptar a inteligência artificial às culturas locais, com lançamento previsto para setembro. O foco inclui línguas indígenas e representação cultural.

A governadora em exercício, Celina Leão, lançou o programa Acolhe DF, que visa oferecer tratamento e reinserção social para pessoas em situação de rua com dependência química. A iniciativa amplia a busca ativa e envolve diversas secretarias do GDF.

A fintech sul-africana Omnisient chega ao Brasil com um investimento de US$ 12,5 milhões, visando democratizar o acesso ao crédito para 35 milhões de brasileiros sem score. A empresa utiliza dados alternativos para identificar bons pagadores, superando as barreiras da exclusão financeira.

A Defesa Civil Nacional revisa o Protocolo Nacional para a Proteção Integral de Crianças e Adolescentes em Situação de Riscos e Desastres, focando em eventos climáticos extremos e articulação interinstitucional. O secretário Wolnei Wolff enfatiza a importância de integrar a proteção em todas as etapas da gestão de riscos, enquanto Pilar Lacerda, do Conanda, pede respostas permanentes e sensíveis às especificidades locais. Dados do UNICEF revelam que mais de 40 milhões de jovens no Brasil enfrentam riscos climáticos, destacando a urgência dessa revisão.