A fintech sul-africana Omnisient chega ao Brasil com um investimento de US$ 12,5 milhões, visando democratizar o acesso ao crédito para 35 milhões de brasileiros sem score. A empresa utiliza dados alternativos para identificar bons pagadores, superando as barreiras da exclusão financeira.
A exclusão financeira atinge 35 milhões de brasileiros, representando 21,7% da população adulta, que não conseguem acesso ao crédito devido a scores baixos. Nesse contexto, a fintech sul-africana Omnisient chega ao Brasil com a proposta de democratizar o acesso ao crédito, utilizando dados alternativos. Recentemente, a empresa recebeu um investimento de US$ 12,5 milhões para sua expansão internacional, destacando-se como uma solução inovadora para os chamados 'invisíveis ao crédito'.
A Omnisient, fundada em 2019 por Jon Jacobson e Anton Grutzmacher, já ajudou 3,2 milhões de pessoas na África do Sul a se tornarem elegíveis para crédito. A tecnologia da fintech foca na privacidade e permite que empresas colaborem de forma segura, criando ecossistemas de dados que enfrentam desafios sociais, como a exclusão financeira. “Desenvolvemos uma tecnologia com foco total em privacidade”, afirma Grutzmacher.
Utilizando dados de consumo, a Omnisient analisa hábitos de compra de consumidores que não têm acesso a dados tradicionais de crédito. Esses dados, provenientes do varejo, ajudam os bancos a identificar bons pagadores sem depender de informações convencionais, como dívidas e histórico de pagamentos. “Esses dados falam sobre a pessoa, o que ela compra e com que frequência”, explica Bruna Iorio, Head de Growth da Omnisient na América Latina.
A fintech garante que a análise é feita de forma anônima, protegendo a identidade dos consumidores. Os bancos podem, assim, identificar grupos de consumidores com comportamentos compatíveis com bons pagadores, sem expor dados pessoais. Essa abordagem respeita a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e permite que instituições financeiras utilizem inteligência artificial e machine learning para aprimorar suas análises de risco.
Com um total de mais de US$ 18 milhões arrecadados em quatro rodadas de investimento, a Omnisient agora se prepara para sua expansão no Brasil, onde já firmou parcerias com grandes varejistas. Jacobson destaca que o Brasil apresenta desafios semelhantes aos da África do Sul, como a desigualdade de renda e uma grande população desbancarizada, mas com um mercado muito maior, o que potencializa o impacto da inclusão financeira.
A recente parceria com a TransUnion, que se tornou sócia minoritária da Omnisient, permitirá a distribuição da plataforma e o uso de dados alternativos em uma rede global. Essa colaboração pode ser um passo importante para a inclusão financeira no Brasil. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam o acesso ao crédito e a inclusão de milhões de brasileiros.
A RioLuz celebra três décadas e meia com a revitalização da iluminação do Palacete Princesa Isabel, destacando sua arquitetura neoclássica e promovendo segurança ao novo centro cultural. O projeto, em colaboração com a Secretaria Municipal de Cultura, incluiu a instalação de 83 luminárias, 21 projetores e 37 postes, valorizando o patrimônio histórico e beneficiando a comunidade local.
Novo exame nos EUA utiliza rastreamento ocular para diagnosticar autismo em apenas 15 minutos, aumentando a detecção precoce e permitindo intervenções mais eficazes. A tecnologia, desenvolvida com a participação do neurocientista Ami Klin, já é aplicada em 47 centros e em vans móveis para comunidades carentes.
A Câmara dos Deputados aprovou a urgência de um projeto para proteger crianças e adolescentes online, gerando protestos de deputados bolsonaristas que alegam censura. A votação do mérito ocorrerá amanhã.
Na 15ª Reunião de Ministros da Saúde dos BRICS, foi proposta uma parceria para eliminar doenças socialmente determinadas até 2030, inspirada no Programa Brasil Saudável. O Brasil busca avançar na equidade em saúde.
Polícia prendeu líderes de terreiro no Rio, acusados de charlatanismo, e apreendeu itens sagrados. O Acervo Nosso Sagrado, em revisão pelo Iphan, busca combater o racismo religioso e preservar a cultura afro-brasileira.
No dia 24 de julho de 2025, o Museu da República sediará o 2º Encontro Nacional da Rede MultiAtores MUDE com Elas, reunindo diversos setores para discutir desigualdades enfrentadas por mulheres negras no trabalho. O evento, parte do Festival Latinidades, visa promover escuta e articulação de soluções, destacando a taxa de desemprego de 16% entre jovens mulheres negras e a alta informalidade de mais de 40%. A programação inclui painéis sobre políticas públicas e intervenções artísticas, reforçando a importância do protagonismo jovem.