O livro "Mulher viva", que reúne reflexões de Heloisa Teixeira e 24 mulheres influentes, será lançado na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, nesta sexta-feira, às 18h. O evento contará com a presença de figuras notáveis do ativismo e da literatura.
Pouco antes de seu falecimento em março de 2023, a escritora e ativista Heloisa Teixeira destacou a importância da solidariedade entre mulheres nas lutas por direitos e igualdade no Brasil. Ela enfatizou que “vitórias individuais não adiantam se não trouxermos junto o compromisso de arrastar outras mulheres”. Com essa visão, Heloisa convidou 24 mulheres influentes para contribuir com reflexões sobre direitos e futuro no livro “Mulher viva”, do fotógrafo Gustavo Malheiros.
O livro, que conta com 320 páginas, inclui contribuições de figuras como a farmacêutica Maria da Penha, conhecida por seu ativismo que resultou na lei contra violência doméstica, e as atrizes Taís Araujo e Marieta Severo. Também estão presentes a líder indígena Ana Kariri e a deputada federal Erika Hilton. Heloisa é a 25ª personagem do projeto, e seu legado será celebrado no lançamento da obra, que ocorrerá nesta sexta-feira, 4 de julho, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon.
O evento contará com a presença de notáveis do ativismo e da literatura, como a escritora Rosiska Darcy de Oliveira, membro da Academia Brasileira de Letras, e a psicanalista Numa Ciro, da Universidade das Quebradas, projeto da UFRJ criado por Heloisa. Gustavo Malheiros, que dirigiu o projeto, relembra que Heloisa inicialmente hesitou em participar, mas foi convencida de que sua voz era essencial.
O próprio Malheiros, ao ouvir a proposta de um livro focado em personagens femininas, questionou sua participação como homem. No entanto, ele reconheceu a importância de sua contribuição, afirmando que aprendeu muito durante o processo. Gringo Cardia, que trabalhou com Malheiros e Silvana Monteiro de Carvalho, também destacou que as violências contra a mulher, como o feminicídio, são problemas que envolvem todos, incluindo os homens.
Gringo enfatizou que é fundamental que os homens se unam às mulheres nessa luta, afirmando que “não adianta só mulher defender mulher”. Essa perspectiva reforça a necessidade de um esforço coletivo para enfrentar as questões de gênero e promover a igualdade. O livro “Mulher viva” se torna, assim, uma plataforma para amplificar vozes femininas e discutir temas relevantes para a sociedade.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a união em torno de causas sociais e culturais é essencial para promover mudanças significativas. O lançamento do livro é uma oportunidade para refletir sobre como podemos nos mobilizar e ajudar a fortalecer a luta por direitos e igualdade para todas as mulheres.
A segunda edição do Festival Artes em Redes ocorrerá de 29 de julho a 3 de agosto no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, com 42 artistas e atividades gratuitas. O evento destaca a cultura periférica e promove a interação entre diversas linguagens artísticas, como música, exposições e oficinas. A iniciativa busca valorizar os territórios periféricos como espaços de criação e reflexão cultural.
A viralização do vídeo de Felipe Brassanim Pereira sobre "adultização" gerou debates no Brasil, levando parlamentares a acelerar leis para proteger crianças na internet. O fenômeno compromete o desenvolvimento infantil e exige atenção.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que destina 30% das vagas nos conselhos de administração de empresas estatais para mulheres, priorizando negras e com deficiência. A implementação será gradual, em três eleições. Conselhos que não cumprirem a norma não poderão deliberar. A medida abrange empresas públicas e sociedades de economia mista, com adesão facultativa para companhias abertas.
No Dia do Pescador, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou que a Rota do Pescado já investiu mais de R$ 6 milhões em 87 municípios, promovendo dignidade e renda para pescadores. A iniciativa fortalece a cadeia produtiva pesqueira, beneficiando comunidades ribeirinhas em estados como Alagoas, Bahia, Pernambuco e Minas Gerais.
A médica Denise Ozores, diagnosticada com câncer de mama em 2020, celebra cinco anos de recuperação e lança o livro "Curados pela Fé", refletindo sobre autoconhecimento e empatia na estética. Sua experiência transformou sua prática, enfatizando a importância do cuidado humanizado e da verdadeira essência interior.
Mirtes Renata, mãe de Miguel Otávio, busca justiça após a morte do filho, que caiu do 9º andar por negligência da patroa, Sarí Corte Real, que permanece livre. A dor revela o racismo estrutural e a desvalorização da vida de crianças negras.