O Ministério da Educação (MEC) elevou o teto de financiamento do Fies para Medicina de R$ 60 mil para R$ 78 mil, a partir do 2º semestre de 2025, mas estudantes ainda enfrentam dificuldades financeiras.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou um aumento significativo no teto de financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o curso de Medicina. O novo limite, que agora é de R$ 78 mil, representa um acréscimo de 30% em relação ao teto anterior de R$ 60 mil. Essa mudança foi publicada no Diário Oficial da União no dia 25 de julho de 2025 e será aplicada a novos contratos e contratos renovados a partir do segundo semestre de 2025.
Antes da alteração, o limite de financiamento para estudantes de Medicina era de aproximadamente R$ 10 mil por mês, totalizando R$ 60 mil. Para outros cursos, o teto permanece em R$ 42.983,70, enquanto o valor mínimo de financiamento continua em R$ 300. A nova resolução visa facilitar o acesso ao ensino superior, especialmente em áreas com alta demanda, como a Medicina.
Apesar do aumento, a coparticipação no Fies pode ser um desafio para muitos alunos. Em uma reportagem anterior, estudantes de Medicina que utilizam a modalidade Fies Social, destinada a pessoas de baixa renda, relataram dificuldades em arcar com mensalidades que ultrapassam R$ 2 mil. Uma estudante expressou sua frustração, afirmando que, mesmo com o Fies, a mensalidade de R$ 2.300 é inviável para sua família, que possui uma renda de R$ 700 por pessoa.
Esses relatos evidenciam a necessidade de uma análise mais profunda sobre a viabilidade do Fies, especialmente para os alunos que dependem de financiamento para concluir seus estudos. A situação atual levanta questões sobre a eficácia do programa em atender às demandas financeiras dos estudantes, especialmente em cursos com custos elevados.
O aumento do teto de financiamento é um passo positivo, mas é crucial que o MEC também considere as dificuldades enfrentadas por estudantes de baixa renda. A implementação de medidas que garantam uma coparticipação mais acessível pode ser fundamental para que mais alunos consigam concluir seus cursos sem comprometer sua saúde financeira.
Neste contexto, a união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar estudantes que enfrentam dificuldades financeiras. Projetos que visem arrecadar fundos para ajudar esses alunos a cobrir suas mensalidades podem fazer uma grande diferença na vida de muitos, permitindo que eles se concentrem em seus estudos e realizem seus sonhos profissionais.
A prorrogação da nova NR-1 para 2026 resultou em um congelamento de iniciativas de saúde mental no trabalho, apesar do aumento de afastamentos por transtornos mentais. A urgência deve ser pela saúde, não por multas.
Poliana Abritta, apresentadora do Fantástico, lança a reportagem “Essa tal de menopausa”, abordando a menopausa e suas implicações sociais, com entrevistas de especialistas e figuras públicas. A iniciativa visa desmistificar o tema e promover políticas públicas, destacando a importância do debate sobre a menopausa na vida das mulheres contemporâneas.
Um novo Código de Defesa Animal no Rio de Janeiro, proposto pelos deputados Luiz Paulo e Carlos Minc, visa atualizar a legislação de proteção animal, abordando mais de 45 tipos de maus-tratos. O projeto será debatido em audiência pública na Alerj.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que eleva a cota de vagas para negros, indígenas e quilombolas em concursos públicos federais de 20% para 30%. A medida visa promover maior diversidade na administração pública.
Especialistas criticam políticas públicas ineficazes na Cracolândia, defendendo uma abordagem integrada que priorize saúde e assistência social em vez de internações involuntárias. A falta de continuidade nas ações resulta em dispersão dos usuários e mini cracolândias.
O Governo de São Paulo anunciou a Tarifa Social Paulista de saneamento, que oferece descontos de até 78% e beneficiará 1,6 milhão de pessoas de baixa renda, superando a redução de 50% da Lei Federal. A medida foi aprovada pela URAE-1 Sudeste e será lançada após consulta pública.