O influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, foi convidado pela CCJ do Senado para discutir a adultização de menores após suas denúncias sobre exploração infantil online. A CPI da Pedofilia será instalada e a Câmara acelerará a tramitação de um projeto que endurece punições para aliciamento de crianças nas redes sociais.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado convidou o influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, para participar de um debate sobre a adultização de menores. As denúncias feitas por ele sobre a exploração infantil em plataformas digitais geraram uma série de propostas para regulamentar o uso de imagens de crianças e adolescentes na internet. Felca ainda não se manifestou sobre o convite, e a data da sessão ainda não foi definida.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, proposta em 2023 pelo senador Magno Malta. A CPI foi reativada após o viral do influenciador e deve investigar a regulamentação das redes sociais em relação a esse tema. A senadora Eliziane Gama, autora do convite para Felca, destacou a importância de discutir a sexualização precoce de jovens online.
Gama afirmou que as acusações de Felca revelam a fragilidade de jovens expostos inadequadamente e a ineficácia das ferramentas de proteção atualmente disponíveis nas plataformas digitais. O presidente da Câmara, Hugo Motta, também se manifestou, afirmando que pretende acelerar a tramitação de um projeto que endurece as punições para o aliciamento de crianças e adolescentes nas redes sociais, prática conhecida como "adultização".
A proposta, que já está avançada na Câmara, foi originada no Senado e está sob relatoria de Jadyel Alencar. Motta mencionou que a tramitação do projeto será priorizada, buscando uma resposta rápida diante da repercussão gerada pelo vídeo de Felca, que viralizou nas redes sociais. Ele afirmou que a ideia é votar o texto com agilidade.
Na última reunião de líderes, Motta criou uma comissão geral especial, que terá sua primeira reunião na próxima quarta-feira. Essa iniciativa, aberta à sociedade civil, emitirá um parecer após trinta dias. A pressão sobre Motta para acelerar o debate sobre o tema aumentou após as denúncias de Felca, que geraram pelo menos trinta e duas propostas na Câmara.
Essas iniciativas refletem uma crescente preocupação com a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. A mobilização em torno desse tema é essencial, e a sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental em apoiar projetos que visem a proteção e o bem-estar dos jovens. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na luta contra a exploração infantil.

A arqueóloga Niède Guidon faleceu aos 92 anos em São Raimundo Nonato, deixando um legado inestimável na Serra da Capivara, onde revolucionou a arqueologia e transformou comunidades locais. O governador do Piauí decretou luto oficial de três dias.

Raúl Zaffaroni, jurista e amigo do papa Francisco, destacou sua liderança na defesa dos direitos humanos durante evento na Universidade Católica de Brasília. O Comitê Pan-Americano, inspirado pelo pontífice, visa proteger minorias.
Neste sábado (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Waldez Góes apresentarão a ferramenta Defesa Civil Alerta (DCA) em Alagoas, antes da operação no Nordeste em junho. O DCA emitirá alertas via celular, alcançando 36 municípios.

Museu Nacional recebe doação de esqueleto de baleia-cachalote de 15,7 metros, parte da campanha #Recompõe, visando restaurar acervo perdido no incêndio de 2018. A exposição está na Cidade das Artes.

O Rio Grande do Sul lidera o Brasil em adeptos de religiões de matriz africana, com 3,2% da população, três vezes a média nacional. Viamão se destaca com 9,3% de praticantes, refletindo uma forte mobilização contra a invisibilidade da população negra.

Paulo Hoff, oncologista da Rede D'Or, destaca que 60% dos pacientes com câncer no Brasil podem ser curados, enfatizando a importância do diagnóstico precoce em seu curso na CasaFolha.