O Rio Grande do Sul lidera o Brasil em adeptos de religiões de matriz africana, com 3,2% da população, três vezes a média nacional. Viamão se destaca com 9,3% de praticantes, refletindo uma forte mobilização contra a invisibilidade da população negra.
O Rio Grande do Sul se destaca como o estado brasileiro com a maior proporção de adeptos de religiões de matriz africana, conforme dados do Censo 2022. A pesquisa revelou que 3,2% da população gaúcha com 10 anos ou mais se declara adepta dessas religiões, um número que é três vezes superior à média nacional de 1%. Em termos absolutos, isso representa cerca de 306.493 pessoas no estado, que se identificam principalmente com o candomblé e a umbanda.
Viamão, município da região metropolitana de Porto Alegre, apresenta a maior taxa de adeptos, com 9,3% da população local. Além disso, o Rio Grande do Sul abriga 42 dos 50 municípios brasileiros com maior número de praticantes dessas religiões. A mobilização da comunidade afro-religiosa e a luta contra a invisibilização da população negra são fatores que contribuem para esses números expressivos.
Movimentos como a campanha "Quem é de Axé diz que é", realizada antes do Censo de 2010, incentivaram a autoafirmação entre os praticantes. O presidente do Conselho do Povo de Terreiro do Estado do Rio Grande do Sul, Baba Diba de Iyemonja, destacou que a criação de um conselho de direitos para o povo de terreiro em 2014 mobilizou mais de cinco mil terreiros em todo o estado, promovendo políticas públicas voltadas para essa comunidade.
O pesquisador Érico Carvalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), aponta que a autoafirmação da população negra é uma resposta à sua invisibilização histórica. Ele observa que a identidade gaúcha é frequentemente representada por símbolos de imigração europeia, enquanto a contribuição da população negra é minimizada. Essa luta por reconhecimento é fundamental para a construção de uma identidade mais inclusiva no estado.
O Rio Grande do Sul é também considerado o berço do batuque, uma religião afro-brasileira que remonta ao século XIX. Apesar do crescimento do número de adeptos, ainda persiste um sentimento de coação ligado à intolerância religiosa. Baba Diba enfatiza a importância de defender essa identidade, especialmente em momentos de crise, como as recentes chuvas que afetaram terreiros no estado.
Esses movimentos de afirmação e resistência refletem a necessidade de visibilidade e respeito à diversidade religiosa. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a cultura afro-brasileira e ajudem a reconstruir espaços de culto e identidade. O fortalecimento dessas comunidades é essencial para garantir seus direitos e promover uma sociedade mais justa e igualitária.
A cineasta brasileira Marianna Brennand recebeu o Women In Motion Emerging Talent Award 2025 no Festival de Cannes, destacando a representatividade feminina no cinema. A premiação, que ocorreu na Riviera Francesa, também homenageou Nicole Kidman. Brennand, ao ser a primeira brasileira a conquistar o prêmio, enfatizou a importância da visibilidade para todas as mulheres do setor. Seu filme "Manas", que aborda questões sociais na Ilha do Marajó, reflete seu compromisso com narrativas impactantes.
O aplicativo V-Baby, da Vlab, transforma a experiência da gestação com vídeos de ultrassom personalizados e suporte contínuo no pós-parto, conectando gestantes a familiares distantes. A tecnologia visa humanizar o cuidado, oferecendo informações seguras e personalizadas, além de garantir a proteção dos dados dos usuários.
Paola Antonini, influenciadora e ex-aluna de jornalismo, superou a amputação da perna direita após um acidente em 2014 e agora inspira outros com seu Instituto. Ela se tornou uma Barbie Role Model e fundou um instituto que oferece reabilitação e próteses gratuitas para jovens.
O Hospital Amaral Carvalho (HAC) foi recertificado com o Selo Diamante ESG Sustentabilidade, ampliando suas ações sustentáveis para 174 em 2025, superando as 133 do ano anterior. A instituição reafirma seu compromisso com a saúde e a comunidade.
A FIGIJ e a NASPAG publicaram artigo que desassocia hímen de virgindade, condenando testes de virgindade e defendendo que a avaliação de abuso deve se basear na história da paciente.
O Bar Bukowski, ícone do rock carioca, pode ser reconhecido como patrimônio cultural do Rio de Janeiro. A proposta da deputada Célia Jordão avança na Alerj, destacando sua importância histórica e cultural.