Dona Zilda, mãe de Fernando Luiz de Paula, se tornou uma liderança na luta por justiça após a Chacina de Osasco, que deixou 19 mortos em 2015, e continua a buscar responsabilização pelos crimes.
Em agosto de 2015, a Chacina de Osasco, Itapevi e Barueri resultou na morte de dezenove pessoas, incluindo Fernando Luiz de Paula, em um ataque realizado por policiais em represália a assassinatos de agentes de segurança. Os crimes ocorreram em um intervalo de duas horas, com a maioria das vítimas sendo baleadas em Osasco. A tragédia deixou um rastro de dor e impunidade, refletindo a violência estrutural que afeta a sociedade.
Dona Zilda, mãe de Fernando, tornou-se uma figura central na luta por justiça, fundando o Movimento Mães de Osasco e Barueri. Ela destaca a necessidade de responsabilização pelos crimes e a dor persistente das famílias afetadas. Zilda, que vive em uma casa simples no Jardim Mutinga, em Barueri, continua a lutar contra a impunidade e a violência que ceifou a vida de seu filho.
Fernando, que tinha 34 anos e estava desempregado, foi assassinado em uma noite fatídica após sair de casa para encontrar amigos. Ele havia passado o dia pintando as paredes da casa, um ato que se tornaria um triste símbolo de sua vida interrompida. A mãe recorda com carinho os momentos que passaram juntos antes de sua morte, ressaltando a transformação que a dor trouxe para sua vida.
Após a chacina, as investigações revelaram que Fernando não tinha qualquer envolvimento criminal. A confirmação de que policiais estavam envolvidos na morte de seu filho trouxe um novo nível de dor para Zilda, que agora se vê como uma líder entre outras mães que perderam seus filhos para a violência. Ela expressa a dificuldade de lidar com a perda e a luta contínua por justiça.
O Movimento Mães de Osasco e Barueri, inspirado por outras iniciativas de mães que perderam filhos, busca não apenas justiça, mas também a conscientização sobre a violência policial e suas consequências. Zilda e outras mães realizam homenagens anuais às vítimas, enfatizando que a luta por justiça é uma necessidade coletiva e urgente.
A luta de Zilda e de outras mães é um chamado à ação para a sociedade. A união em torno dessas causas pode trazer esperança e apoio às famílias que enfrentam a dor da perda. Projetos que promovem a justiça e a defesa dos direitos humanos são essenciais para transformar essa realidade e garantir que tragédias como a chacina de Osasco não se repitam.
Iniciaram as gravações do documentário "A Engenharia do Crime", que examina o impacto do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, focando nas famílias das vítimas e na memória coletiva. A produção, dirigida por Fernanda Araújo, é baseada no livro-reportagem de Murilo Rocha e Lucas Ragazzi.
O Índice de Progresso Social revela que o Rio de Janeiro abriga cinco das dez cidades com piores índices de qualidade de vida do Brasil, com Resende sendo a melhor, mas fora do top 100 nacional. Prefeituras locais buscam melhorias em saúde e infraestrutura.
Reunião entre ONU e Secretaria da COP30 foi adiada para 14 de setembro, visando discutir hospedagem em Belém, onde tarifas elevadas geraram ações contra especulação de preços. A expectativa é que a capacidade de hospedagem atenda os 50 mil participantes.
A Prefeitura de São Paulo intensifica a Operação Baixas Temperaturas (OBT) com tendas em todas as regiões, oferecendo acolhimento e alimentos até 31 de outubro de 2025. Desde maio, foram mais de 400 mil atendimentos.
Relatório do Unicef revela aumento de 120% nas mortes de crianças por violência policial em São Paulo, evidenciando a desigualdade e a vulnerabilidade de crianças negras.
Estão abertas as inscrições para um curso gratuito sobre inteligência artificial na cultura, promovido pela Fundação Itaú e ESPM-Rio, com foco em profissionais independentes. O curso, que ocorrerá de 18 de agosto a 27 de outubro, oferece 30 vagas, sendo 15 para ações afirmativas. Os participantes desenvolverão projetos autorais e poderão receber certificação ao final. As inscrições vão até 15 de julho.