Leticia Lyle defende uma abordagem coletiva e sistêmica para combater o bullying nas escolas brasileiras, destacando a importância da transformação cultural e da inclusão. O bullying, muitas vezes minimizado como brincadeira, é uma violência premeditada que requer atenção e ação conjunta de toda a comunidade escolar.
O bullying é uma questão que tem recebido crescente atenção nas escolas brasileiras, mas ainda é frequentemente minimizado como uma simples brincadeira. Leticia Lyle, pedagoga e especialista em educação inclusiva, ressalta a importância de uma abordagem coletiva e sistêmica para enfrentar esse problema. Segundo ela, a transformação cultural e a inclusão são fundamentais para prevenir e combater o bullying nas instituições de ensino.
Ao retornar ao Brasil após anos nos Estados Unidos, Lyle percebeu que o bullying, uma preocupação enraizada na cultura americana, ainda não era tratado com a seriedade necessária no Brasil. Ela destaca que, embora apelidos possam ser vistos como brincadeiras inocentes, eles podem sinalizar comportamentos prejudiciais. A distinção entre uma brincadeira e o bullying é crucial, pois o último envolve perseguições intencionais que visam destruir a autoestima da vítima.
O bullying não se limita a conflitos isolados; trata-se de um padrão de violência recorrente, que pode se manifestar de forma invisível, como em mensagens de texto ou isolamento social. Para Lyle, é essencial que escolas e famílias compreendam as dinâmicas de poder que alimentam esse comportamento. Perguntas sobre quem ganha ou perde com essas relações de poder são fundamentais para entender e combater o bullying.
As escolas devem ser ambientes onde todos se sintam ouvidos, mas muitas vezes o bullying não se manifesta em palavras. A escuta ativa e a atenção a sinais sutis são essenciais para identificar e abordar o problema. Lyle enfatiza que a solução não pode ser individual; é necessário um esforço coletivo da comunidade escolar para reconhecer e desmantelar padrões de violência.
Professores e funcionários devem trabalhar juntos para enfrentar o bullying, reconhecendo que ele é uma manifestação de desequilíbrios de poder. A abordagem deve ir além da punição, envolvendo a comunidade na reflexão sobre o que permitiu que esses padrões se estabelecessem. A participação ativa das famílias também é crucial, pois a continuidade das ações de prevenção deve ocorrer em casa.
Enfrentar o bullying é um desafio que requer a promoção de um convívio ético e respeitoso. Quanto mais diversidade de relações e culturas forem experimentadas, menor será a chance de estratégias de exclusão. A transformação cultural é essencial para interromper ciclos de violência. A união da sociedade civil pode ser um passo importante para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a prevenção do bullying nas escolas.
Claudia Alves, corretora de imóveis, transformou sua vida após o diagnóstico de Alzheimer da mãe em 2010, lançando o livro "O Bom do Alzheimer" e impactando mais de 7 mil cuidadores com seu curso digital.
A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) propôs um projeto que aumenta as folgas para doadores de sangue de uma para três vezes ao ano, com o intuito de combater a escassez nos hemocentros. A medida visa estimular a doação regular, essencial para atender à crescente demanda por transfusões no Brasil.
Daiane Guimarães Alves, especialista em gestão de saúde, transformou uma rede de clínicas populares ao digitalizar processos e implementar um novo sistema de agendamento, reduzindo em 50% as ausências em consultas.
Empresas como Nestlé e Vibra Energia investem mais de R$ 1 milhão anualmente em saúde mental, antecipando-se à nova NR1, que exige identificação de riscos psicossociais no trabalho. Ações visam reduzir afastamentos e promover bem-estar.
A ELA promoveu, no Teatro Copacabana Palace, um encontro com mulheres inspiradoras, onde Aline Campos compartilhou sua experiência com cirurgia de lesão pré-cancerígena causada pelo HPV, enfatizando a necessidade de discutir abertamente o tema.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que visa melhorar o atendimento a famílias em luto por perdas gestacionais e neonatais. A lei, que entra em vigor em noventa dias, estabelece protocolos de atendimento, acompanhamento psicológico e cria o Mês do Luto Gestacional em outubro.