A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) propôs um projeto que aumenta as folgas para doadores de sangue de uma para três vezes ao ano, com o intuito de combater a escassez nos hemocentros. A medida visa estimular a doação regular, essencial para atender à crescente demanda por transfusões no Brasil.
Em uma iniciativa para aumentar o estoque de sangue no Brasil, a deputada federal Rosana Valle (PL-SP) apresentou um projeto na Câmara dos Deputados que propõe a ampliação das folgas para doadores de uma para três por ano. Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) permite apenas uma folga anual para doações. As novas folgas seriam distribuídas a cada quatro meses, incentivando a doação regular.
A parlamentar destacou que muitos hemocentros têm enfrentado sérios problemas de desabastecimento. Um exemplo é o hemocentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que chegou a operar com menos de 30% do estoque ideal durante períodos de férias e feriados prolongados. Dados do Ministério da Saúde indicam que, até 2022, apenas 1,4% da população brasileira era doadora regular de sangue, o que representa apenas 14 doadores a cada mil habitantes.
Embora a taxa de doação esteja dentro do parâmetro mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1% a 3%, ela ainda é insuficiente para atender à crescente demanda por transfusões no país. Rosana Valle afirmou que “cada doação pode salvar até quatro vidas” e que a proposta visa criar estímulos concretos para aumentar o número de doadores.
Atualmente, o estoque de sangue tipo O+ está em nível crítico, enquanto os tipos A- e B- estão em alerta, segundo dados da Fundação Pro-Sangue de São Paulo. Com o avanço das campanhas de imunização, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) recomenda que a população doe sangue antes de receber algumas vacinas, que podem impedir a doação por até quatro semanas.
As vacinas que exigem intervalo incluem a vacina contra a gripe, que requer uma espera de 48 horas, e a vacina contra a Covid-19, que exige um intervalo de sete dias. Já as vacinas contra dengue e febre amarela têm um período de espera de quatro semanas. A mobilização para aumentar o número de doadores é essencial para garantir a disponibilidade de sangue nos hemocentros.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na promoção de campanhas que incentivem a doação de sangue. Projetos que visem aumentar a conscientização e o apoio a doadores podem ser fundamentais para reverter a atual crise de abastecimento nos hemocentros, beneficiando milhares de vidas que dependem de transfusões.
Fãs de Lady Gaga enfrentam dificuldades para acessar área reservada a pessoas com deficiência em Copacabana, resultando em frustração e necessidade de assistir ao show apenas pelos telões. Lorena Rezende e Rafael Medeiros relatam obstáculos e falta de apoio da segurança.
A Classificação Internacional de Doenças (CID-11) será adotada no Brasil até janeiro de 2027, trazendo 17 mil códigos e novos capítulos sobre transtornos do sono e Medicina Tradicional. A implementação, coordenada pelo Ministério da Saúde, visa melhorar a gestão dos serviços de saúde e a qualidade de vida da população.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina uma medida provisória para ampliar o atendimento no Sistema Único de Saúde, incorporando hospitais privados e criando novos cargos na Anvisa. A iniciativa visa reduzir as longas filas de espera, com pacientes aguardando em média 57 dias para consultas em 2024.
O programa “Reconhecer, Reparar, Religar para Seguir” busca fortalecer laços entre Brasil e Angola, culminando na viagem simbólica “A Grande Travessia” em 2025, focando em memória e reparação histórica. A iniciativa, liderada por pesquisadores da UNESP, visa resgatar relações culturais e promover justiça reparatória após séculos de escravização.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu 192) avança com a construção de cinco novas bases, conforme a Portaria Nº 17. As obras, que visam melhorar a cobertura e a qualidade dos serviços, devem começar ainda este ano.
O economista Naercio Menezes Filho lançou o livro “Ciência da Primeira Infância”, que discute a importância das relações familiares e políticas públicas para o desenvolvimento infantil no Brasil. A obra, lançada em 26 de junho, reúne pesquisas que evidenciam a necessidade de ações estatais para complementar o cuidado familiar, destacando avanços e áreas que ainda requerem atenção.