Claudia Alves, corretora de imóveis, transformou sua vida após o diagnóstico de Alzheimer da mãe em 2010, lançando o livro "O Bom do Alzheimer" e impactando mais de 7 mil cuidadores com seu curso digital.

Claudia Alves, corretora de imóveis, enfrentou um grande desafio em sua vida quando sua mãe, Euclice, foi diagnosticada com Alzheimer em 2010. A partir desse momento, Claudia viu a oportunidade de transformar sua relação familiar e sua trajetória profissional. Hoje, aos 63 anos, ela compartilha sua história com 1,2 milhão de seguidores no Instagram e lançou o livro O Bom do Alzheimer, onde narra essa reviravolta em sua vida.
A relação entre Claudia e sua mãe sempre foi marcada pela frieza. Desde a infância, Claudia sentia que Euclice era mais distante com ela do que com seu irmão, que faleceu quando Claudia tinha 12 anos. Após a morte do irmão, a relação se deteriorou ainda mais. Com o diagnóstico de Alzheimer, Claudia decidiu assumir os cuidados da mãe, optando por incluí-la nas atividades diárias, como ir ao supermercado e à praia, o que trouxe alegria e interação para Euclice.
O processo de cuidar da mãe não foi simples. Claudia enfrentou desafios, como um episódio em que Euclice foi encontrada lavando o rosto com água do vaso sanitário. Após essa situação, Claudia percebeu que precisava mudar sua abordagem. Ao invés de impor regras, começou a convidar a mãe para atividades prazerosas, como sair para tomar sorvete, o que ajudou a melhorar a relação entre elas.
Com o passar dos anos, Claudia começou a documentar suas experiências em um diário e, em 2020, criou um curso digital voltado para cuidadores de pessoas com demência, impactando mais de sete mil pessoas. Além disso, formou-se em gerontologia, buscando o conhecimento que não encontrou quando começou a cuidar da mãe. Claudia dedicou mais de dez anos exclusivamente a Euclice, mas também percebeu a importância de cuidar de si mesma.
Aos 60 anos, durante uma viagem ao Nordeste, Claudia percebeu que precisava de mais atenção à sua saúde. Desde então, ela perdeu 15 quilos e passou a valorizar seu bem-estar. Hoje, ela afirma que deseja envelhecer com saúde e lucidez, além de continuar ajudando outros cuidadores. Claudia acredita que, apesar da doença, sua mãe ainda mantém sua personalidade forte e única.
A história de Claudia Alves é um exemplo de superação e amor. Sua trajetória pode inspirar outras pessoas a se unirem em prol de causas semelhantes, ajudando cuidadores e familiares a enfrentarem desafios relacionados ao Alzheimer e outras demências. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar apoio e recursos necessários para cuidar de seus entes queridos.

Mariangela Hungria, microbiologista da Embrapa, é a terceira brasileira a receber o Prêmio Mundial de Alimentação de 2025, reconhecendo suas inovações em biológicos que aumentam a produtividade agrícola e reduzem impactos ambientais.

O Eixão do Lazer em Brasília se destaca por promover inclusão, com atividades para pessoas neurodivergentes, refletindo a evolução nas pautas de diversidade na cidade. A iniciativa, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), mostra como a cidade avança em acolhimento e integração social.

A Zona Norte do Rio de Janeiro se prepara para o MoviRio Festival 2025, que traz música, dança e debates sobre inclusão. O evento, com atrações gratuitas, promete impactar a comunidade e valorizar a diversidade cultural.

Unidades de acolhimento em Niterói enfrentam superlotação, com abrigos recebendo mais pessoas do que vagas disponíveis, enquanto a prefeitura é criticada por falta de infraestrutura e recursos. Nos meses de junho e julho de 2025, os abrigos da cidade, como o Lélia Gonzalez, ultrapassaram a capacidade, recebendo até 61 pessoas em um espaço para 50. O vereador Professor Tulio e o deputado Flavio Serafini questionam a prefeitura sobre a situação crítica e a ausência de um plano permanente para enfrentar o frio. A gestão municipal, embora afirme ter aumentado as vagas, não apresenta protocolos adequados para o acolhimento e tratamento da população em situação de rua.

Ana Maria Gonçalves faz história ao ser eleita a primeira mulher negra da Academia Brasileira de Letras, destacando-se com seu livro "Um Defeito de Cor" e abrindo portas para maior diversidade literária.

O Senado aprovou um projeto de lei que reserva 30% das vagas nos conselhos de administração de empresas estatais e de sociedade mista para mulheres, com implementação gradual em três anos. A proposta, que visa aumentar a representatividade feminina, inclui cotas específicas para mulheres negras e com deficiência, e será fiscalizada por órgãos de controle. O projeto, de autoria da deputada Tabata Amaral, agora aguarda sanção do presidente Lula.