Unidades de acolhimento em Niterói enfrentam superlotação, com abrigos recebendo mais pessoas do que vagas disponíveis, enquanto a prefeitura é criticada por falta de infraestrutura e recursos. Nos meses de junho e julho de 2025, os abrigos da cidade, como o Lélia Gonzalez, ultrapassaram a capacidade, recebendo até 61 pessoas em um espaço para 50. O vereador Professor Tulio e o deputado Flavio Serafini questionam a prefeitura sobre a situação crítica e a ausência de um plano permanente para enfrentar o frio. A gestão municipal, embora afirme ter aumentado as vagas, não apresenta protocolos adequados para o acolhimento e tratamento da população em situação de rua.
As unidades de acolhimento à população em situação de rua de Niterói enfrentaram uma superlotação significativa nos meses de junho e julho de 2025. Documentos da Secretaria de Assistência Social e Economia Solidária (Smases) indicam que o número de acolhidos superou as vagas disponíveis, com o abrigo Lélia Gonzalez recebendo pelo menos 61 pessoas, apesar de ter apenas 50 vagas. O vereador de oposição Professor Tulio destacou a falta de profissionais e a infraestrutura inadequada nas unidades.
O abrigo Arthur Bispo do Rosário também apresentou problemas, como camas sem estrados e ventilação insuficiente. Além disso, o Hotel de Pernoite não ofereceu cobertores aos abrigados. A Smases informou que, até 8 de julho de 2025, foram recolhidos 579 colchões e 1.600 cobertores da população de rua, um aumento em relação ao ano anterior. O deputado estadual Flavio Serafini criticou a quantidade recorde de apreensões e a falta de um plano municipal para enfrentar o frio.
O Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) realiza ações noturnas para abordar a população em situação de rua, mas não possui um protocolo definido para enfrentar condições climáticas adversas. A Smases admitiu que não há capacitação específica para lidar com problemas como hipotermia, uma vez que essas situações não são consideradas atribuições diretas da assistência social.
Apesar do aumento no acolhimento, que passou de 4,8% em 2018 para 26,87% em 2024, a política de acolhimento humanizado tem sido contestada. Serafini criticou a proposta de internação compulsória para usuários de drogas, ressaltando que a cidade já enfrenta dificuldades para atender a demanda atual. A prefeitura informou que atualmente oferece 500 vagas, superando a média da Região Metropolitana, mas a taxa de ocupação no inverno é superior a 80%.
A gestão municipal destacou que as unidades de acolhimento estão em conformidade com as normativas legais e que o abrigo Lélia Gonzalez conta com mais assistentes sociais e psicólogos do que o exigido. A prefeitura também afirmou que intervenções foram realizadas no abrigo Bispo do Rosário e que as unidades oferecem serviços de saúde e assistência social.
Nessa situação crítica, a mobilização da sociedade civil é essencial para garantir melhores condições para a população em situação de rua. Projetos que visem apoiar essas iniciativas podem fazer uma diferença significativa na vida de muitos. A união da comunidade pode ser a chave para transformar essa realidade e oferecer um futuro mais digno para todos.
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei "ECA Digital", que visa proteger crianças e adolescentes na internet, estabelecendo multas e remoção imediata de conteúdos irregulares. A proposta agora segue para o Senado, onde medidas rigorosas contra exploração e acesso a conteúdos inadequados serão discutidas.
Relator Jadyel Alencar propõe projeto de lei para remover conteúdos prejudiciais às crianças nas redes sociais, abordando a adultização e buscando acelerar a tramitação na Câmara dos Deputados. A proposta visa proteger os direitos infantojuvenis e já conta com apoio do governo e do Centrão.
Vice-governadora do DF, Celina Leão, se reuniu com autoridades para atualizar protocolos de investigação de feminicídios, visando melhorar a proteção às mulheres e a notificação de casos. Ações incluem um sistema integrado de dados e regulamentação da notificação compulsória.
A exposição "Dignidade e Luta" no IMS em Poços de Caldas celebra a vida de Laudelina de Campos Mello, heroína da pátria e ativista pelos direitos das trabalhadoras domésticas. A mostra reúne obras de 41 artistas negros e discute desigualdade racial e de gênero, destacando a luta histórica de Laudelina e os desafios atuais enfrentados por essa categoria. A entrada é gratuita e a exposição ficará em cartaz até 14 de setembro de 2025, antes de seguir para São Paulo.
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, destaca seu papel como inspiração para mulheres no futebol durante o Mundial de Clubes da FIFA, onde o time já venceu o Al Ahly. Ela clama por mais oportunidades para mulheres na área.
A Prefeitura de São Paulo intensifica ações contra alagamentos, com 91 obras concluídas e 19 em andamento, totalizando R$ 8,4 bilhões desde 2021. O PDD prevê mais 97 intervenções e R$ 8,7 bilhões adicionais.