Diretora da Escola Municipal São Miguel, em Santarém (PA), é acusada de racismo institucional contra alunos indígenas Munduruku. O MPF pede seu afastamento e investiga comportamentos discriminatórios.
A diretora da Escola Municipal São Miguel, situada na aldeia Pau D’Arco, em Santarém (PA), é alvo de investigações por suspeita de racismo institucional e discriminação contra alunos indígenas do povo Munduruku. O Ministério Público Federal (MPF) recomendou o afastamento imediato da diretora e a abertura de um processo disciplinar, que pode levar à sua exoneração. As denúncias surgiram durante o processo de autorreconhecimento indígena da comunidade em 2023, onde a diretora teria proferido frases ofensivas às crianças.
De acordo com o MPF, a diretora teria dito frases como “qualquer hora dessas vocês vão andar nus, porque o pai de vocês virou índio”. As investigações revelaram um “padrão sistemático de condutas discriminatórias”, incluindo ameaças de exclusão do ambiente escolar e tentativas de demissão de um servidor que apoiava movimentos indígenas. Além disso, há relatos de que a diretora impediu o acesso a recursos escolares para atividades relacionadas à causa indígena.
O MPF destacou que a exposição de crianças a comportamentos preconceituosos pode resultar em evasão escolar, baixo rendimento acadêmico e danos à autoestima, perpetuando a exclusão social e violando o direito à educação em igualdade de condições. Durante o mesmo processo de autorreconhecimento, testemunhas afirmaram que a diretora sugeriu que os alunos procurassem outro local para morar e estudar após se declararem indígenas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) também foi criticada pelo MPF por sua omissão diante das denúncias. Apesar de estar ciente da tentativa de dispensa de um pedagogo indígena, a Semed se manifestou em defesa da diretora e não instaurou um processo disciplinar, nem tomou medidas efetivas de reparação e prevenção.
Essa gestão escolar já havia sido implicada em ataques a alunos quilombolas da comunidade Patos do Ituqui, onde também houve omissão das autoridades em relação a denúncias de bullying e racismo. A Prefeitura de Santarém e a Semed não se pronunciaram até o momento sobre as acusações.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize em apoio a iniciativas que promovam a igualdade e a inclusão nas escolas. Projetos que visem a proteção e valorização das culturas indígenas e quilombolas podem fazer a diferença na vida de muitos estudantes, garantindo um ambiente escolar mais justo e acolhedor.
O prefeito Eduardo Paes sancionou a lei que oficializa o bairro Argentino, trazendo esperança de valorização imobiliária, apesar das preocupações com a segurança na região marcada pela violência. A nova divisão administrativa, resultado da mobilização dos moradores, pode mudar a percepção da área e impactar o valor dos imóveis, embora especialistas alertem que a insegurança e a exclusão territorial persistem.
A 9ª edição do Prêmio CINEB, apresentada por Silvio Guindane e Marina Person, ocorrerá em 28 de junho, reconhecendo obras como "Mussum" e "Três Verões", celebrando o cinema nacional e seu acesso. O CINEB, desde 2007, já realizou mais de 761 sessões gratuitas, atingindo mais de 94 mil espectadores em diversas cidades, promovendo a democratização do audiovisual brasileiro.
O GSH Banco de Sangue de Brasília enfrenta uma crise, com estoques 75% abaixo do ideal, e faz um apelo urgente por doações, especialmente de sangue tipo O negativo, antes e após as férias. A queda nas doações é atribuída ao período de férias e ao aumento de doenças respiratórias. A entidade destaca que um simples gesto pode salvar vidas e pede que pessoas saudáveis compareçam para doar. O atendimento ocorre de segunda a sábado, e a doação é rápida e segura.
Andréia Alves dos Santos, que sobreviveu a um choque hidroeletrolítico, destaca a importância da doação de sangue, que foi crucial para sua recuperação. A campanha Junho Vermelho visa conscientizar sobre esse gesto vital.
O Ministério das Mulheres, em colaboração com a Universidade de Brasília, inicia um curso online gratuito para capacitar trabalhadores de bares e restaurantes na aplicação do Protocolo "Não é Não", que visa combater assédio sexual.
A Polícia Civil do Distrito Federal lançou a Ouvidoria da Mulher, visando aprimorar o atendimento a vítimas de violência. A equipe, composta preferencialmente por policiais femininas, será liderada por uma delegada e focará na orientação sobre direitos e acesso a serviços legais.