Feirantes da Feira da Glória, recém-declarada patrimônio histórico, foram impedidos de trabalhar neste domingo, resultando em prejuízos e descontentamento. A Secretaria Municipal de Ordem Pública alegou irregularidades na instalação das barracas.
No último domingo, dia 13 de julho, feirantes da Feira da Glória, recentemente reconhecida como patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado do Rio de Janeiro, foram impedidos de montar suas barracas na Avenida Augusto Severo. A Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) e a Subprefeitura do Centro alegaram que a instalação das barracas extrapolava o espaço autorizado para a feira livre, gerando descontentamento entre os vendedores.
Guilherme Brainer, representante do Risoto do Seu Zé, expressou sua frustração, afirmando que havia investido milhares de reais na produção de alimentos e que a decisão foi arbitrária. Ele destacou que os feirantes tentaram regularizar sua situação, mas não obtiveram sucesso nas negociações com a SEOP. Estima-se que mais de cinquenta barracas, todas de comida, não foram montadas, causando prejuízos significativos aos vendedores.
Entre os afetados, estavam Latifa Adunni Hassan e seu filho Mubarak Hassan, refugiados da guerra civil na Nigéria, que encontraram na venda de comida típica uma oportunidade de sustento. Mubarak relatou que acordou às 2h da manhã para preparar os pratos e ficou desolado ao saber que não poderia trabalhar, estimando um prejuízo superior a R$ 6 mil.
Guilherme também mencionou que a Feira da Glória tem crescido nas últimas semanas, atraindo novos feirantes. Ele acredita que as reclamações de moradores sobre a ocupação do espaço público podem ter influenciado a ação da prefeitura. Problemas como carros estacionados irregularmente e mesas ocupando calçadas foram citados como questões que não podem ser resolvidas pelos feirantes.
A SEOP, em resposta, não comentou sobre as reclamações dos moradores, mas enviou uma foto que mostrava cadeiras ocupando a calçada. A secretaria afirmou que realiza ações de ordenamento urbano todos os domingos para garantir a organização do espaço público e a convivência harmoniosa entre feirantes e pedestres.
Essa situação evidencia a necessidade de apoio à comunidade local, que enfrenta desafios significativos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para ajudar esses feirantes a superar os obstáculos impostos e garantir a continuidade de suas atividades, promovendo a cultura e a economia local.
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