Belém se prepara para a COP30, atraindo 50.000 participantes e destacando a startup Navegam, que digitaliza a venda de passagens de barco e melhora a logística na Amazônia. A conferência pode impulsionar o desenvolvimento sustentável na região.
Em 2025, a Amazônia será o centro das atenções globais com a realização da COP30 em Belém, prevista para receber cerca de 50.000 participantes de 195 países. A conferência climática, a maior já realizada no Brasil, representa uma oportunidade significativa para a cidade e a região se tornarem um exemplo de desenvolvimento sustentável. O desafio de organizar o evento é imenso, mas a verdadeira questão é como aproveitar essa visibilidade para promover um crescimento sustentável a longo prazo.
Um dos caminhos para isso é o fortalecimento do empreendedorismo local. A história de Michelle Guimarães, fundadora da startup Navegam, ilustra essa possibilidade. Criada em Manaus em 2019, a Navegam digitaliza a venda de passagens de barco, facilitando a logística entre as cidades ribeirinhas. Desde sua fundação, a empresa já vendeu mais de 300.000 bilhetes, tornando-se um elo vital para a entrega de produtos essenciais na floresta.
A demanda pelos serviços da Navegam aumenta significativamente durante eventos como o festival de Parintins, que atrai milhares de visitantes e dobra a população local. Nesse período, a startup se destaca ao garantir que as entregas de produtos essenciais sejam realizadas de forma eficiente, demonstrando como a tecnologia pode se integrar à realidade da região amazônica.
A edição mais recente da EXAME apresenta o Ranking Negócios em Expansão 2025, que destaca 470 histórias de empreendedorismo em todo o Brasil. O projeto, coordenado pelo editor Leo Branco, reúne empresas de 25 estados, com faturamentos que variam de R$ 2 milhões a R$ 600 milhões. Essas narrativas refletem a resiliência e a capacidade inovadora dos empreendedores brasileiros, mesmo em tempos desafiadores.
Uma pesquisa realizada com os empreendedores do ranking revela um otimismo significativo: setenta e dois por cento deles planejam contratar nos próximos seis meses, e noventa e dois por cento pretendem manter ou aumentar seus investimentos. Esse otimismo é especialmente relevante em um cenário global repleto de crises, mostrando que a inovação e a determinação podem prosperar mesmo em tempos difíceis.
Histórias como a da Navegam e do Ranking Negócios em Expansão 2025 são exemplos de como o empreendedorismo pode ser um motor de mudança. Projetos que incentivam a inovação e o desenvolvimento local devem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem transformar realidades e criar oportunidades para muitos. A união em torno dessas iniciativas pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável e próspero para a Amazônia e para o Brasil.
A Frente Parlamentar da Saúde Mental propõe um projeto de lei para combater a ludopatia, priorizando assistência e prevenção, especialmente para adolescentes vulneráveis. A iniciativa surge em resposta ao aumento das apostas online no Brasil, que já afeta milhões.
O World Giving Report 2025 revela que países de menor renda, como a Nigéria, são mais generosos em doações proporcionais, com o Brasil na 48ª posição, destinando 0,93% da renda a causas sociais. A pesquisa destaca a relação entre generosidade e percepção de necessidade, evidenciando que a cultura e a confiança nas organizações sociais influenciam as doações.
No dia 12 de agosto, 2.144 alunos do Renova-DF receberam certificados de conclusão do curso de Auxiliar de Manutenção, totalizando 27.211 formados desde 2021. O programa, que revitalizou mais de 2,7 mil equipamentos públicos, é uma iniciativa do governo do DF para combater o desemprego e qualificar a população.
Paulo Veras, cofundador da 99, compartilha sua trajetória no projeto Untold da Endeavor, que visa desmistificar o empreendedorismo ao revelar histórias de fracasso e vulnerabilidade. O projeto, que estreia com sete relatos, busca mostrar que o sucesso é frequentemente precedido por dificuldades e que a saúde mental dos empreendedores deve ser priorizada.
O 2º Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza, no Rio de Janeiro, abordará a necessidade de aumentar o financiamento climático em até US$ 7 trilhões anuais até 2030, destacando a urgência de mobilização de capital privado. A ex-secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patricia Ellen, enfatiza que os bancos de desenvolvimento devem triplicar seus investimentos para catalisar esse capital. A diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade, Maria Netto, ressalta a importância de reformas no Sistema Financeiro Internacional para facilitar o acesso a recursos internacionais.
O TRF-2 confirmou a indenização de R$ 150 mil a João Florencio Junior, vítima de tortura durante a ditadura, reconhecendo a imprescritibilidade dos crimes de tortura e a responsabilidade do Estado. A decisão reforça a reparação às vítimas e seus familiares.