João Luiz Ferreira Belo, de 65 anos, foi resgatado em estado grave e, após tratamento, reencontrou sua família em Guarapuava, onde vive cercado de amor e apoio. A equipe do hospital destacou a importância da empatia e do trabalho conjunto.
João Luiz Ferreira Belo, um homem de 65 anos, foi internado em estado grave no Hospital Santa Lucinda, em Sorocaba, no dia 23 de maio deste ano. Ele apresentava pneumonia, infarto e encefalopatia, sem documentos ou informações sobre sua família. Inicialmente, foi identificado como uma pessoa em situação de rua, invisibilizada pelo sistema. A encefalopatia, uma disfunção cerebral, pode ter sido agravada pelo histórico de vida nas ruas e pelo uso excessivo de álcool, conforme apontou a equipe médica.
A assistente social Rosana Pimentel, coordenadora do Grupo de Trabalho de Humanização do hospital, iniciou um trabalho em equipe para reconstruir a identidade de João. Com o tratamento, ele começou a recuperar a memória e mencionou que tinha família em Guarapuava, no Paraná, e o nome de uma filha, que já havia falecido. Mesmo assim, a equipe não desistiu e continuou a busca por seus familiares.
A primeira pista concreta surgiu através de redes sociais, onde um possível sobrinho foi identificado. Rosana tentou contato, mas não obteve resposta. A situação mudou quando um estagiário do hospital descobriu que o sobrinho frequentava a mesma igreja que ele. Com isso, a equipe conseguiu localizar a esposa do sobrinho, que confirmou que a família acreditava que João estava morto há anos.
Após o contato inicial, a esposa do sobrinho intermediou a comunicação com as filhas de João. Sandra e Solange participaram de uma videochamada organizada pelo hospital, onde o reencontro foi emocionante. Elas expressaram surpresa ao descobrir que o pai estava vivo, lembrando dele como um bom pai. O reencontro presencial ocorreu poucos dias depois, quando a neta Kauany percorreu mais de 500 quilômetros para buscá-lo em Sorocaba.
João recebeu alta no dia 12 de junho, já lúcido e reintegrado à família. A família preparou um quarto para recebê-lo e acompanhou sua readaptação. Durante as conversas, ele descobriu que tinha 25 netos e bisnetos, o que o surpreendeu. João expressou sua gratidão, afirmando que isso era um "milagre de Deus". A assistente social destacou que o caso de João é um dos mais marcantes de sua carreira, ressaltando a importância do trabalho em equipe e da empatia no sistema de saúde.
Hoje, João vive em Guarapuava, cercado de familiares que não conhecia. Sua história é um exemplo de como a união e o esforço coletivo podem transformar vidas. Projetos que buscam resgatar e reintegrar pessoas em situações vulneráveis merecem apoio e incentivo da sociedade civil, pois cada ação pode fazer a diferença na vida de alguém.
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