Pesquisas revelam que 62% dos jovens brasileiros enfrentam medo do futuro, com 78,5% relatando ansiedade. Apesar disso, 87% acreditam que imaginar o futuro pode ser aprendido, buscando novas formas de existir.

A angústia em relação ao futuro e o medo da morte são sentimentos que têm se intensificado entre os jovens brasileiros. Pesquisas recentes indicam que sessenta e dois por cento dessa população sente medo do que está por vir, enquanto setenta e oito vírgula cinco por cento relatam ansiedade. Essa realidade, que antes era mais associada ao envelhecimento, agora afeta diretamente a juventude, levando a um fenômeno conhecido como futurofobia.
O estudo “Da futurofobia à futurotopia”, realizado pelo movimento Teach the Future Brasil, revela que os jovens percebem o amanhã não como uma promessa, mas como uma fonte de pressão e esgotamento. Apenas trinta e um por cento se sentem preparados pelas instituições de ensino para lidar com o futuro. Apesar desse cenário desolador, oitenta e sete por cento acreditam que é possível aprender a imaginar o futuro, o que é considerado essencial para enfrentar a futurofobia.
Renato Russo, líder da banda Legião Urbana, já expressava essa angústia em sua música “Índios”, onde abordava a crise de identidade e a complexidade do mundo. A letra reflete a percepção de um “mundo doente”, semelhante ao que hoje se observa nas redes sociais. Essa conexão entre arte e realidade é um indicativo de como a juventude busca formas de resistência e reinvenção em tempos difíceis.
Outros estudos corroboram esses dados. A consultoria Questtonó, em pesquisa de dois mil e vinte e quatro, aponta que sessenta e três por cento dos jovens acreditam que os problemas atuais podem agravar a situação do planeta. Palavras como medo, ansiedade e frustração são recorrentes nas falas desse público, que se sente pressionado e sem apoio.
Um relatório da revista The Lancet Psychiatry, que analisa a saúde mental de jovens entre doze e vinte e cinco anos, também destaca a gravidade da situação. Os especialistas afirmam que os jovens estão apresentando sinais alarmantes de estresse e ansiedade, reflexo de uma sociedade em crise. O uso excessivo de dispositivos digitais é frequentemente apontado como um fator, mas não é o único responsável pela deterioração da saúde mental.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam o bem-estar e a saúde mental dos jovens. Projetos que incentivem a criatividade e a imaginação podem ser um caminho para ajudar essa geração a enfrentar seus medos e construir um futuro mais esperançoso. A união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitos jovens que se sentem perdidos e sem perspectivas.

Seis estados da Amazônia Legal estão entre os dez com mais casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2023, com Rondônia liderando. O Unicef aponta um aumento alarmante de 26,4% nos casos de estupro na região.

A Maratona Brasília 2025 foi um evento de superação e celebração da vida, reunindo corredores de diversas idades e histórias inspiradoras. Entre os destaques, estavam Cristyano Martins e João Vitor Silveira, que mostraram que a corrida é mais que competição, mas um símbolo de amizade e determinação. Idosos como Sandoval Rocha, de setenta e um anos, também brilharam, provando que a disposição não tem idade. A maratona atraiu participantes de várias cidades, reforçando a importância da prática esportiva para a saúde e bem-estar.

As inscrições para a 16ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira encerram-se em 16 de agosto de 2024, com premiação de R$ 20 mil para os vencedores. A cerimônia ocorrerá em 5 de agosto de 2024, no Icesp.

O Programa Mais Médicos, criado em 2013, já conta com 26,4 mil profissionais, atendendo mais de 67 milhões de brasileiros em 4,5 mil municípios. A maioria dos médicos é brasileira e a iniciativa tem gerado impactos positivos na saúde pública.

A Natura implementa um protocolo contra discriminação e inaugura seis "lojas de diversidade" com acessibilidade e treinamentos específicos para colaboradores, visando acolher consumidores diversos.

Famílias enfrentam dificuldades para matricular crianças com deficiência em escolas, tanto públicas quanto privadas, apesar da Lei Brasileira de Inclusão, que proíbe a recusa. O Ministério Público investiga essas práticas.