Raoni Metyktire, líder indígena Kayapó, lança "Memórias do cacique", um livro que revela sua sabedoria e anuncia seu sucessor em agosto, reforçando a luta pela preservação da Amazônia.
Raoni Metyktire, líder indígena Kayapó, lançou recentemente o livro "Memórias do cacique", onde compartilha sua sabedoria ancestral e anuncia que revelará seu sucessor em agosto. O livro é resultado de entrevistas gravadas entre 2020 e 2023, nas quais Raoni transmite ensinamentos e experiências de sua vida, refletindo a luta pela preservação da Amazônia e dos direitos indígenas.
Com quase noventa anos, Raoni se destaca como uma figura política global, reconhecida por sua defesa dos povos indígenas. Em suas memórias, ele narra histórias que vão desde sua infância até sua atuação política, incluindo encontros com líderes mundiais e sua amizade com o cantor Sting. O livro, publicado pela Companhia das Letras, é uma coletânea de relatos que busca preservar a tradição oral do povo Mebêngôkre.
Raoni enfatiza a importância de seu sucessor, que deverá continuar sua luta em defesa da floresta e das futuras gerações. Ele destaca que a defesa do meio ambiente é uma obrigação herdada de seus ancestrais, e não apenas uma questão contemporânea. O cacique acredita que as novas gerações de indígenas continuarão a lutar pela preservação da natureza, apesar das dificuldades impostas pelas mudanças climáticas.
O livro também aborda a relação dos Kayapós com a floresta, os rios e os animais, que são vistos como parte de sua mitologia e espiritualidade. Raoni explica que a destruição do território não é apenas uma questão física, mas uma agressão ao seu universo espiritual. Ele compartilha suas memórias de um Brasil que passou por transformações políticas significativas, desde a ditadura até a redemocratização.
Além de relatar sua trajetória de resistência, Raoni critica a ganância e a manipulação dos brancos, afirmando que muitos buscam seu conhecimento e experiência. Ele se recorda de momentos marcantes, como sua atuação no Congresso Nacional e sua luta pela demarcação de terras indígenas. O livro é uma aula de história e um manifesto sobre a dívida histórica que a sociedade tem com os povos originários.
As memórias de Raoni são um legado de sabedoria que transcende o tempo, unindo passado e presente. Ao compartilhar sua história, ele inspira a sociedade a refletir sobre a importância da preservação ambiental e dos direitos indígenas. Em tempos de desafios climáticos, a união em torno de causas que promovem a justiça social e ambiental é fundamental para garantir um futuro melhor para todos.
O Distrito Federal superou a média nacional no acompanhamento das condicionalidades de saúde do Bolsa Família, atingindo 82,85% entre janeiro e junho de 2025, com mais de 260,7 mil beneficiários. O coordenador Fernando Erick Damasceno elogia o empenho das equipes de saúde, que garantem acesso a cuidados essenciais e promovem a inclusão social.
O Instituto Butantan será transformado em um complexo industrial para produção rápida de vacinas, com foco na autossuficiência até 2025. Novas fábricas e parcerias visam fortalecer a saúde pública no Brasil.
Prefeitura do Rio declara Hotel Ipanema Plaza de utilidade pública, iniciando desapropriação e leilão para revitalização. O imóvel, fechado desde 2017, busca restaurar sua função hoteleira na região.
Mateus Rosa, artista plástico paraibano, de 9 anos, expõe suas obras no Museu do Louvre, em Paris, nos dias 17, 18 e 19 de outubro, realizando um sonho e superando desafios do autismo.
A Penitenciária Feminina do Distrito Federal lançou o projeto "CorpoConsciente – Escuta de Si", que promove oficinas de bem-estar emocional para detentas, permitindo a redução da pena. As atividades, realizadas às sextas-feiras, incluem caminhadas, automassagens e movimentos livres, visando a saúde mental e a dignidade no sistema prisional. As psicólogas Clara Costa e Thais Germano conduzem as oficinas, que já mostraram resultados positivos nas primeiras semanas, com relatos de leveza e alívio entre as participantes.
O alistamento feminino nas Forças Armadas registrou 33.721 inscrições, superando em 23 vezes as vagas disponíveis. Mulheres poderão se incorporar em 2026, com melhorias em infraestrutura e segurança nos quartéis.