Gabeu, filho de Solimões, resgata suas raízes sertanejas ao criar o movimento queernejo, unindo tradição e modernidade, e promovendo reconciliações familiares através da música.
Gabeu, filho do renomado músico sertanejo Solimões, cresceu imerso na cultura caipira, mas inicialmente se afastou desse universo. Recentemente, ele se reconectou com suas raízes ao criar o movimento queernejo, que combina tradições sertanejas com elementos contemporâneos. Em entrevista ao GLOBO, Gabeu compartilha como a música sempre fez parte de sua vida e o impacto que isso teve em sua formação artística.
Durante sua infância, a presença da música em casa era natural para Gabeu, que relata: "A pergunta que mais ouvi na vida foi: 'como é ser filho de famoso?' Ele admite que essa realidade era comum para ele, mas que só na adolescência percebeu que era diferente. O artista destaca a influência de seu pai na construção de seu repertório musical, que abrange desde duplas caipiras até artistas internacionais.
No entanto, na juventude, Gabeu buscou se distanciar do sertanejo, sentindo que não se via representado. "Tive um ímpeto muito grande de me desvincular ao máximo do sertanejo, por não me identificar com nada", explica. Ele encontrou refúgio na música pop, especialmente na obra de Lady Gaga, que moldou sua identidade durante esse período de busca.
Com o passar do tempo, Gabeu começou a se questionar sobre sua origem e a possibilidade de criar sua própria música sertaneja. "Me reconectar com minha raiz sertaneja é uma coisa recente na minha vida", afirma. Essa reflexão levou à criação do queernejo, um movimento que tem ganhado destaque na cena musical e promovido uma nova visão sobre o sertanejo.
Uma das maiores alegrias de Gabeu é receber relatos de pessoas que se reaproximaram de suas famílias através de sua música. Ele destaca: "Nada supera as várias histórias que chegam até mim sobre como o meu trabalho e a minha relação com meu pai ajudaram a aproximar pais e filhos". Essa conexão emocional tem sido um aspecto fundamental de sua trajetória artística.
O impacto do queernejo vai além da música, promovendo diálogos entre gerações e incentivando a aceitação das raízes culturais. Projetos que buscam fortalecer laços familiares e culturais merecem apoio da sociedade civil, pois podem transformar vidas e promover a inclusão. A união em torno de iniciativas que valorizem a diversidade e a tradição pode fazer a diferença na vida de muitos.
A Comissão Kofi Annan propõe reformas na governança global da segurança alimentar, destacando a necessidade de coordenação e inclusão de pequenos produtores para combater a fome. A nova Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza busca fortalecer essas iniciativas.
Felipe Bressanim Pereira, o Felca, ganhou destaque ao denunciar Hytalo Santos por exploração de menores, alertando sobre os perigos da adultização infantil nas redes sociais e promovendo a supervisão parental. O youtuber viu suas redes sociais crescerem exponencialmente após a repercussão de seu vídeo, ressaltando a necessidade de proteger crianças na internet e encorajando denúncias de abusos.
A segunda edição do Festival Lírico de Niterói (Felini) ocorrerá em agosto, reunindo mais de 400 artistas e promovendo a estreia da ópera "Lira dos enganos". O evento visa democratizar a música clássica e expandirá para a Região Oceânica em 2025.
Desde janeiro de 2023, a Ancine promove a inclusão nas salas de cinema, com 99% das sessões oferecendo acessibilidade, totalizando mais de 8,1 milhões de exibições. Em 2025, 186 filmes brasileiros já disponibilizaram recursos acessíveis, um aumento de 23% em relação ao ano anterior.
O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, não participará da COP30 em Belém devido aos altos custos da viagem, levantando preocupações sobre a legitimidade das negociações e a inclusão da sociedade civil.
Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que mais de 40% das mulheres assassinadas no Brasil são evangélicas, levantando questões sobre a influência de ensinamentos religiosos na violência doméstica. A análise sugere que a ênfase na submissão feminina e na liderança patriarcal nas igrejas pode perpetuar ciclos de violência, tornando urgente uma revisão desses ensinamentos.