A geração Z no Brasil enfrenta desafios como evasão escolar e desemprego, mas iniciativas como a jornada de socioaprendizagem do Espro oferecem capacitação e acolhimento social, promovendo inclusão e desenvolvimento.
A geração Z no Brasil enfrenta desafios significativos, como a evasão escolar e o desemprego, que são agravados por desigualdades sociais. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que cerca de 8,7 milhões de jovens entre 14 e 29 anos não concluíram o ensino médio em 2024, seja por abandono ou por nunca terem frequentado a escola. A maioria dessa população é composta por jovens pretos ou pardos, que enfrentam barreiras sociais que dificultam seu desenvolvimento educacional e profissional.
Alessandro Saade, superintendente executivo do Ensino Social Profissionalizante (Espro), destaca que muitos dos obstáculos enfrentados por esses jovens são semelhantes aos de gerações anteriores. Segundo a pesquisa, 42% dos jovens que abandonaram os estudos o fizeram para ingressar no mercado de trabalho, o que limita suas perspectivas futuras. Essa realidade exige ações concretas para reverter o cenário atual e promover a inclusão social.
Iniciativas como a jornada de socioaprendizagem do Espro têm se mostrado fundamentais nesse contexto. A entidade sem fins lucrativos oferece programas gratuitos que combinam educação, capacitação profissional e acolhimento social. O Programa de Aprendizagem Profissional (Jovem Aprendiz) atende anualmente mais de 40 mil jovens, dos quais nove em cada dez vivem em condições de média ou alta vulnerabilidade.
Uma das exigências para participar do programa é estar cursando ou ter concluído o ensino médio, o que contribui para reduzir a evasão escolar. Além disso, o Espro oferece a Formação para o Mundo do Trabalho (FMT), que desenvolve habilidades técnicas e comportamentais em adolescentes a partir dos 14 anos. O projeto conta com mais de 100 horas de capacitação e turmas personalizadas, alinhadas às necessidades das empresas parceiras.
Os jovens participantes também têm acesso a apoio psicológico e assistencial, além de projetos que abordam temas relevantes como direitos reprodutivos, gênero, saúde sexual e pobreza menstrual. Essas ações visam não apenas a capacitação profissional, mas também o desenvolvimento integral dos jovens, preparando-os para os desafios do mercado de trabalho.
O trabalho do Espro é um exemplo de como iniciativas sociais podem impactar positivamente a vida de jovens em situação de vulnerabilidade. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que promovam a inclusão e o desenvolvimento de habilidades. Ao se envolver em causas como essa, é possível transformar a realidade de muitos jovens e contribuir para um futuro mais justo e igualitário.
Uma oficina de poda promovida pela Embrapa e Emater-DF capacitou pequenos agricultores do Distrito Federal, que agora podem multiplicar a pitaya, aumentando a produção da fruta, que saltou de 500 para 700 toneladas.
Juliana Telles e Marcos, cofundadores do Impact Hub Manaus, celebram uma década de inovação social, expandindo suas iniciativas para fortalecer ecossistemas de impacto na Amazônia. O espaço se destaca como o maior da região, promovendo conexões e desenvolvimento de negócios sustentáveis.
A pesquisa do Ipsos revela que 90% dos médicos e 75% da população apoiam a vacinação no Brasil, onde 115 milhões de doses foram aplicadas entre 2022 e 2024, destacando desafios de acesso e adesão.
O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) reformulou seu modelo de visitas, permitindo acesso direto aos pacientes e introduzindo visitas pet, resultando em mais de 50 visitas na primeira semana. A mudança visa fortalecer vínculos familiares e proporcionar suporte emocional.
Cristina Reis anunciou que o Plano de Implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões será revelado em julho, detalhando diretrizes para o mercado de carbono no Brasil. A expectativa é que o novo sistema viabilize a venda de créditos de carbono, promovendo a transição energética e a restauração florestal.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que libera R$ 30 bilhões do Fundo Social para quitar dívidas de produtores rurais afetados por desastres climáticos entre 2020 e 2025. A medida estabelece taxas de juros diferenciadas e prazos de até 15 anos para pagamento, visando aliviar a pressão financeira sobre o setor agrícola.