Pesquisadores propõem classificar o uso excessivo de redes sociais como transtorno psiquiátrico, com potencial inclusão no DSM e CID, visando impactar diagnósticos e políticas de saúde mental.
A relação de adolescentes com as redes sociais tem gerado crescente preocupação entre especialistas em saúde mental. Recentemente, um grupo de pesquisadores propôs que o uso excessivo dessas plataformas seja classificado como um transtorno psiquiátrico formal. Essa iniciativa visa a inclusão dessa condição no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) e na Classificação Internacional de Doenças (CID), o que poderia impactar diagnósticos e políticas públicas globalmente.
A proposta ganhou destaque após a publicação de um artigo na revista JAMA, da Associação Médica Americana, que apresenta critérios para distinguir o uso saudável do patológico das redes sociais. Se aprovada, essa nova condição poderá influenciar diretamente como médicos e psicólogos diagnosticam e tratam problemas relacionados ao uso de mídias digitais.
A base dessa proposta é um estudo da Universidade de Stony Brook, liderado pela sanitarista Lauren Hale, que investigou como o tempo de tela afeta o bem-estar de adolescentes. Os resultados indicaram que a redução do uso de telas teve um efeito positivo nas dificuldades comportamentais dos jovens, resultando em menos comportamentos internalizantes e mais interações sociais saudáveis.
Lauren Hale enfatiza a importância do papel da família nesse contexto. Ela sugere que futuras pesquisas devem explorar os efeitos de diferentes tipos de uso de mídias e a participação familiar em intervenções. Além disso, é necessário investigar se os benefícios observados se mantêm a longo prazo.
O pediatra Dimitri Christakis, da Universidade de Washington, desenvolveu uma escala para avaliar quando o uso de redes sociais por adolescentes se torna prejudicial. Essa ferramenta considera tanto o tempo gasto quanto a intensidade da dependência emocional, oferecendo parâmetros para que profissionais de saúde mental identifiquem sinais de vício e proponham intervenções adequadas.
Se essa nova classificação for aceita, países poderão criar políticas públicas específicas, como campanhas de prevenção e tratamentos financiados pelo sistema público. A formalização do vício em redes sociais como um transtorno mental pode transformar a abordagem de educadores, profissionais de saúde e famílias sobre o tema. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar apoio e recursos para lidar com os desafios do uso excessivo das redes sociais.
Leo Aversa lança o livro "Álbum", com fotos de cem músicos brasileiros, incluindo a icônica imagem de Adriana Calcanhotto na praia do Vidigal; royalties serão doados ao Retiro dos Artistas.
O Capítulo Brasil do Comitê Pan-Americano de Juízes e Juízas para os Direitos Sociais e Doutrina Franciscana (Copaju) foi inaugurado na Universidade Católica de Brasília, promovendo ações sociais em defesa das minorias. O reitor Carlos Longo destacou a importância do comitê, idealizado pelo papa Francisco, e a atuação nacional que envolverá estudantes e professores em um trabalho multidisciplinar voltado à justiça social.
A partir de agosto, pacientes do SUS poderão ser atendidos em hospitais de planos de saúde, com dívidas convertidas em serviços, visando reduzir filas em especialidades prioritárias. A medida, parte do programa Agora Tem Especialistas, prevê a utilização de R$ 750 milhões em consultas e cirurgias, com acesso regulado pelo SUS.
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4066/24, que exige exames de dosimetria óssea a cada dois anos para idosos, com gratuidade no SUS, visando prevenir fraturas e promover saúde. A proposta, apoiada pelo deputado Pastor Gil e de autoria da deputada Fernanda Pessoa, reflete a transformação demográfica e os direitos dos idosos. O projeto ainda precisa passar por mais comissões antes de ser sancionado.
Mais de 170 milhões de brasileiros enfrentam exclusão digital, como evidenciado pelo caso de Maria das Dores Santos, que foi impedida de pagar em dinheiro em uma padaria. A recusa de pagamento em espécie é ilegal e gera constrangimento.
Pacientes com linfoma avançado, como Paulo Peregrino, celebram um ano de remissão após tratamento com células CAR-T. O governo investe R$ 100 milhões em pesquisas para tornar essa terapia mais acessível no Brasil.