A Petrobras alcança um marco histórico com cinco mulheres em sua diretoria, lideradas por Magda Chambriard. A nova diretora de transição energética, Angélica Laureano, enfrenta o desafio de equilibrar a exploração de petróleo com a transição para energias limpas.

A Petrobras, estatal petroleira brasileira, alcançou um marco histórico ao ter uma diretoria composta por cinco mulheres, representando a primeira vez em sua história que a gestão é majoritariamente feminina. A presidente da companhia, Magda Chambriard, lidera essa nova fase, que inclui também Clarice Coppetti, Renata Baruzzi e Sylvia Anjos. A recente nomeação de Angélica Laureano como diretora de transição energética e sustentabilidade reforça o compromisso da empresa com a diversidade e a inclusão.
Angélica Laureano, com 37 anos de experiência na Petrobras, enfrenta o desafio de equilibrar a exploração de petróleo com a transição para fontes de energia limpa. A produção de petróleo e gás natural da empresa atingiu 2,91 milhões de barris por dia, um aumento de 5% em relação ao primeiro trimestre. A diretora destaca a importância de integrar novas fontes de energia em um cenário onde a demanda por combustíveis fósseis ainda persiste.
A Petrobras implementou metas de diversidade em seu Plano Estratégico desde 2023, promovendo ações como mentorias para mulheres, que já beneficiaram 105 participantes, com 46% delas ascendendo a posições de liderança. Laureano enfatiza que a presença feminina na força de trabalho da empresa aumentou para 17%, com 24% em funções de liderança, refletindo um avanço significativo em direção a um ambiente mais inclusivo.
O plano da Petrobras prevê um investimento de US$ 16,3 bilhões em iniciativas de baixo carbono até 2029, um aumento de 42% em relação ao quadriênio anterior. As áreas prioritárias incluem a adoção de energias renováveis e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Recentemente, a empresa firmou parcerias com a European Energy e a ArcelorMittal para desenvolver tecnologias sustentáveis e de captura de carbono.
Laureano afirma que a Petrobras busca neutralizar suas emissões operacionais até 2050, além de desenvolver novos negócios de baixo carbono. Entre 2015 e 2024, a empresa reduziu suas emissões absolutas de gases do efeito estufa em 40%, o que equivale a 47 milhões de toneladas de CO2. A diretora ressalta a importância de uma equipe diversa e coesa para alcançar esses objetivos ambiciosos.
Apesar das críticas sobre a exploração de novas áreas, como a Foz do Amazonas, Laureano defende que a Petrobras deve continuar a explorar petróleo e gás enquanto avança na transição energética. A empresa acredita que essa abordagem equilibrada é essencial para garantir a segurança energética do Brasil. Em tempos de transformação, a união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a inclusão no setor energético.

O filme "Manas", de Marianna Brennand, foi premiado no Festival de Veneza 2024, destacando a atuação de Jamilli Correa e a sensibilidade ao abordar a vulnerabilidade de meninas na Ilha do Marajó. A produção, que retrata a realidade de Marcielle e suas dificuldades, equilibra a denúncia de abusos com uma narrativa que evita a violência explícita, recebendo elogios pela força dramática e envolvimento do elenco.

Belém se prepara para a COP30 com 53 mil leitos disponíveis e tarifas acessíveis, visando garantir hospedagem para todos, incluindo movimentos sociais com orçamentos limitados. O governo combate abusos nos preços.

A médica intensivista pediatra Suzana Berlim apresenta a exposição "Naquele Instante" no Sesc Brasília, com fotos que capturam momentos de crianças na UTI. O projeto, iniciado em 2016, visa ressignificar a experiência hospitalar.

Neste fim de semana, a cidade celebra sua nomeação como Capital Mundial do Livro 2025 com eventos culturais vibrantes, como a Feira de Artes e Culturas e a 17ª Festa Literária de Santa Teresa. Com atividades gratuitas, a programação inclui música, teatro e literatura, promovendo a diversidade e a inclusão.

Dorrit Harazim, colunista d'O Globo, será homenageada com o Prêmio Especial do Instituto Vladimir Herzog por sua notável defesa dos direitos humanos. A premiação destaca sua influência e trajetória exemplar.

A Câmara dos Deputados aprovou urgência para projeto que combate a "adultização" de crianças e adolescentes nas redes sociais, após repercussão de vídeo do influenciador Felca. O texto, já aprovado no Senado, estabelece responsabilidades para plataformas digitais e visa proteger menores de crimes como pedofilia. A proposta, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-ES), exige que redes sociais adotem um "dever de cuidado". Apesar do apoio geral, há críticas de parlamentares da oposição sobre regulamentações consideradas excessivas.