Belém se prepara para a COP30 com 53 mil leitos disponíveis e tarifas acessíveis, visando garantir hospedagem para todos, incluindo movimentos sociais com orçamentos limitados. O governo combate abusos nos preços.

A cidade de Belém, no Pará, está se preparando para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que ocorrerá em novembro. O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou que a cidade contará com 53 mil leitos disponíveis para os participantes do evento, garantindo tarifas acessíveis e medidas para evitar abusos nos preços de hospedagem.
Durante uma entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, Sabino destacou que a oferta de leitos é significativamente maior do que a registrada na COP anterior, realizada em Baku, Azerbaijão, onde 24 mil pessoas foram hospedadas. Ele afirmou que, com a colaboração da iniciativa privada, o Brasil já assegurou mais de 53 mil leitos para a COP30.
O governo brasileiro também disponibilizará mais de 2,4 mil quartos individuais para a Organização das Nações Unidas (ONU), com tarifas a partir de US$ 100. As delegações foram divididas em dois grupos, com diárias variando entre US$ 100 e US$ 200 para países de menor PIB per capita e entre US$ 200 e US$ 600 para aqueles de maior PIB per capita. Além disso, um acordo com a rede hoteleira local garantiu entre 10% e 20% dos quartos por uma diária de US$ 300.
Sabino reconheceu a existência de abusos nos preços de hospedagem, mas enfatizou que essa prática não é a norma. Ele acredita que a ampla oferta de leitos ajudará a combater esses abusos, forçando os estabelecimentos que cobram preços elevados a reconsiderar suas tarifas. O ministro afirmou que o mercado será o responsável por regular esses preços.
Em relação à hospedagem para movimentos sociais com orçamentos limitados, o ministro confirmou que o governo está buscando atender a essas demandas. Ele mencionou reuniões com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e outros representantes, para facilitar a hospedagem de grupos que desejam participar da COP30, mas enfrentam dificuldades financeiras.
O objetivo é que a COP30 não apenas seja a maior e mais decisiva conferência já realizada, mas também a mais inclusiva. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que todos tenham acesso a esse importante evento, promovendo a inclusão e a participação de diversas vozes nas discussões sobre mudanças climáticas.

O Grupo Sabin inaugura em setembro sua primeira unidade digital em Brasília, com previsão de faturamento de R$ 2 bilhões até 2025, utilizando IA para otimizar processos de saúde. A nova unidade visa atender principalmente o público jovem, oferecendo agilidade e eficiência nos serviços.

Marcas brasileiras inovam no Dia dos Namorados com experiências românticas e ações sociais. Entre as iniciativas, destacam-se o Parque Bondinho Pão de Açúcar e campanhas de troca de produtos.

Sam Porto, primeiro homem trans a desfilar no São Paulo Fashion Week, expressa descontentamento com a estagnação da representação trans na moda e o aumento da violência contra homens trans. A luta por visibilidade e oportunidades continua.

O Programa Mais Médicos, criado em 2013, já conta com 26,4 mil profissionais, atendendo mais de 67 milhões de brasileiros em 4,5 mil municípios. A maioria dos médicos é brasileira e a iniciativa tem gerado impactos positivos na saúde pública.

Roberto Giugliani, geneticista da UFRGS, foi agraciado com o Prêmio Guthrie / ISNS-Revvity de 2024, destacando suas contribuições à triagem neonatal. A premiação, a ser entregue em 2026, ocorre em um momento crucial para a ampliação do teste do pezinho no Brasil, onde apenas sete doenças raras são diagnosticadas precocemente na maioria das regiões.

A peça "ORioLEAR", adaptação de "Rei Lear" por Newton Moreno, aborda heranças ditatoriais e a devastação ambiental na Amazônia, com Seu Lear como grileiro. A trama destaca a luta de Cordélia e um indígena pela devolução do nome do rio, simbolizando a urgência ambiental.