Sam Porto, primeiro homem trans a desfilar no São Paulo Fashion Week, expressa descontentamento com a estagnação da representação trans na moda e o aumento da violência contra homens trans. A luta por visibilidade e oportunidades continua.
Em 2019, Sam Porto se tornou um marco na moda brasileira ao ser o primeiro homem trans a desfilar no São Paulo Fashion Week. Com as cicatrizes da mastectomia expostas, ele pediu respeito às pessoas trans, tornando-se um símbolo de diversidade. No entanto, aos 31 anos, Porto expressa descontentamento com a falta de evolução na representação trans na moda. Ele observa que, apesar do reconhecimento inicial, ainda é um dos poucos modelos trans em destaque nas passarelas e campanhas.
Porto relata que, após seu sucesso, muitos acreditavam que ele rapidamente alcançaria uma carreira internacional, um sonho que ainda não se concretizou. Ele destaca que modelos cis têm mais oportunidades, refletindo uma disparidade que persiste. A situação, segundo ele, piorou nos últimos anos, com uma diminuição do interesse das marcas em contratar pessoas trans. “Sinto que essa pauta meio que morreu”, afirma, referindo-se à falta de novas referências transmasculinas no mercado.
Dados alarmantes corroboram a percepção de Porto. Um levantamento da associação Gênero e Número revela que as notificações de violência contra homens trans aumentaram em 161% entre 2019 e 2023. A faixa etária mais afetada é a de jovens adultos, entre 19 e 30 anos. Porto acredita que a representatividade é crucial para proteger e dar visibilidade aos homens trans, que frequentemente são invisibilizados em comparação às mulheres trans e travestis.
Os desafios enfrentados por homens trans na moda incluem preconceitos relacionados à estatura e à aparência. Porto, que mede 1,82m, menciona que muitos modelos trans não são escolhidos por serem considerados baixos. Além disso, ele compartilha suas experiências com hormônios e os efeitos colaterais que impactaram sua carreira. Após uma reação alérgica à testosterona, ele enfrentou problemas de pele que afetaram sua autoestima e oportunidades de trabalho.
Sam Porto, que cresceu em Brasília, sempre teve o apoio da família em sua jornada. Ele recorda momentos de bullying na escola e uma experiência traumática com uma professora que o forçou a se submeter a procedimentos estéticos. A aceitação familiar foi fundamental para sua transição, incluindo a realização da mastectomia em 2017, que foi financiada com a ajuda de sua mãe.
Atualmente, Porto está reiniciando o tratamento hormonal e espera que essa nova fase seja mais tranquila. Ele continua a lutar por mais espaço e visibilidade para homens trans na moda. A união da sociedade pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que promovam a diversidade e a inclusão, ajudando a criar um ambiente mais acolhedor e seguro para todos.
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