A peça "ORioLEAR", adaptação de "Rei Lear" por Newton Moreno, aborda heranças ditatoriais e a devastação ambiental na Amazônia, com Seu Lear como grileiro. A trama destaca a luta de Cordélia e um indígena pela devolução do nome do rio, simbolizando a urgência ambiental.
O espetáculo ORioLEAR, uma adaptação de Rei Lear de William Shakespeare, é uma criação de Newton Moreno que aborda as heranças ditatoriais e a devastação ambiental no Brasil. A peça, que se passa na Amazônia, apresenta Seu Lear como um grileiro, refletindo os conflitos fundiários contemporâneos. Com um elenco que inclui Leopoldo Pacheco e Sandra Corveloni, a obra destaca a luta de Cordélia e um indígena pela devolução do nome do rio, simbolizando a urgência da questão ambiental.
Newton Moreno, ao longo de suas pesquisas, buscou discutir a elite predatória brasileira, resultando em uma adaptação visceral que transita entre o drama shakespeariano e os desafios atuais da Amazônia. A história se inicia nos anos 1970, quando Lear se muda do Sul para o Pará, atraído pela promessa de terras. A peça começa com uma festa grotesca em homenagem aos oitenta anos do patriarca, onde ele decide dividir suas terras entre as filhas, representando a destruição ambiental.
As filhas de Lear, Goneril e Regininha, interpretadas por Sandra Corveloni e Michelle Boesche, respectivamente, simbolizam a aliança entre o agronegócio e o neopentecostalismo. Enquanto isso, Cordélia, a filha que desafia o pai, se une a um indígena, que representa a verdadeira voz dos donos da terra. A presença do ator indígena Ronny Abreu é destacada como fundamental para a narrativa, trazendo uma nova perspectiva ao enredo.
A adaptação inverte o foco tradicional, transformando o rio Lear em protagonista. O indígena exige a devolução do nome do rio, reivindicando uma cosmologia esquecida. A peça sugere que, se em Shakespeare a natureza reflete a desordem humana, aqui a humanidade espelha a agonia da terra. A pergunta central é: ainda há tempo para mudar essa realidade?
Moreno enfatiza que a tragédia começa com a recusa de ouvir a verdade. A peça revela como a ditadura militar contribuiu para a devastação da Amazônia e como a má distribuição de terras é um problema histórico no Brasil. O teatro se torna um espaço de catarse coletiva, onde o ataque à natureza é visto como um ataque a todos nós.
O processo de criação de ORioLEAR é intenso, mas gratificante, segundo Pacheco. A equipe se dedica a discutir temas relevantes e urgentes. Projetos culturais como este merecem apoio da sociedade civil, pois podem impactar positivamente a conscientização sobre a preservação ambiental e a luta pelos direitos dos povos indígenas.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá reavaliar a remição de pena para mães que amamentam na prisão, com o ministro Sebastião Reis argumentando que essa atividade deve ser reconhecida como trabalho. A decisão pode influenciar futuras diretrizes da execução penal feminina.
Em 2024, mulheres no Brasil ganham, em média, 20,9% menos que homens, com disparidade maior para negras. Apesar de maior confiança, obstáculos estruturais ainda limitam suas carreiras.
Raí, ex-jogador da seleção brasileira, destaca a seleção como símbolo nacional e defende a educação e a luta contra o racismo, elogiando Vinicius Júnior como herói e ativista. Durante sua visita ao Brasil, Raí enfatizou a importância do vínculo entre a seleção e o povo, abordando a responsabilidade social dos atletas e a necessidade de uma formação qualificada no futebol.
O I Fórum de Experiência do Paciente do IgesDF destacou a importância da humanização no atendimento em saúde, com iniciativas como o prontuário afetivo e a cartilha de alta afetiva. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, enfatizou que a experiência do paciente é tão crucial quanto o tratamento, promovendo um ambiente acolhedor nas unidades de saúde.
Denis Mukwege, ginecologista congolês e Nobel da Paz, lançou a campanha Linha Vermelha na Rio Innovation Week, visando erradicar o estupro como arma de guerra e responsabilizar estados por suas consequências devastadoras.
Joyce Feitosa compartilha sua jornada com Doença Inflamatória Intestinal (DII), ressaltando a importância do apoio social e da adaptação alimentar. Ela inspira jovens com sua mensagem de superação e esperança.