O livro "Ciência da Primeira Infância" revela como desigualdades sociais impactam o desenvolvimento infantil no Brasil, destacando a pobreza como um fator crucial. O estudo, coordenado por Naercio Menezes Filho, enfatiza a necessidade de políticas públicas intersetoriais para interromper o ciclo de desigualdade.
O Brasil enfrenta desigualdades sociais que se manifestam desde a gestação, influenciadas por fatores como classe social, raça e renda familiar. O livro Ciência da Primeira Infância, coordenado pelo economista Naercio Menezes Filho, revela que a pobreza infantil perpetua essas desigualdades, impactando o desenvolvimento e as oportunidades futuras das crianças. O estudo enfatiza que o período da primeira infância, que abrange da gestação até os seis anos, é crucial para a formação de habilidades motoras, sociais e cognitivas.
Menezes Filho destaca a plasticidade epigenética, que se refere à ativação ou silenciamento de genes devido a fatores ambientais e sociais. Essa interação entre genética e ambiente é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças. No entanto, muitas crianças de famílias pobres não têm acesso a condições adequadas, o que compromete seu futuro. O livro apresenta dados que mostram como a pobreza infantil é uma "causa das causas" de diversos fatores de risco, afetando a trajetória de vida das crianças.
Estatísticas alarmantes revelam que apenas 2,5% das crianças nascidas nos 20% mais pobres do Brasil conseguem ascender ao grupo dos 20% mais ricos, um índice três vezes menor do que o dos Estados Unidos. O capítulo sobre desigualdade e pobreza, escrito por Menezes Filho e Bruno Komatsu, evidencia que a classe social ao nascer determina fortemente a mobilidade social futura. Crianças negras e indígenas enfrentam ainda mais dificuldades em comparação às crianças brancas e amarelas.
O livro também aborda o impacto do desemprego no ambiente familiar, que pode reduzir a renda em até 45% dois anos após a demissão de um dos pais. Isso resulta em aumento do abandono escolar e da criminalidade juvenil. Estudos citados no livro mostram que o nascimento de uma criança em uma família carente pode aumentar a atividade criminosa do pai em até 30% após seis anos, evidenciando a relação entre pobreza e criminalidade.
Além disso, o racismo e a discriminação afetam o desenvolvimento infantil, gerando estresse tóxico que pode levar a problemas de saúde na vida adulta. Menezes Filho enfatiza a necessidade de interromper o ciclo de pobreza e desigualdade, investindo nas crianças que mais precisam. O livro propõe uma abordagem intersetorial, com políticas públicas convergentes que abordem diferentes aspectos da questão.
O apoio a iniciativas que visem melhorar as condições de vida das crianças em situação de vulnerabilidade é essencial. Projetos que promovam a inclusão e o desenvolvimento infantil podem fazer a diferença na vida de muitas crianças, ajudando a construir um futuro mais igualitário e justo para todos. Nossa união pode ser a chave para transformar essa realidade e garantir oportunidades para as próximas gerações.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Waldez Góes lançaram o Defesa Civil Alerta, que começará a operar em junho, enviando alertas gratuitos para 36 municípios do Nordeste. A tecnologia garante avisos mesmo em modo silencioso, visando aumentar a segurança em áreas de risco.
Pediatra do Hospital Regional de Santa Maria, Thiago Moisés dos Santos, se fantasia de super-herói para acolher crianças e humanizar o atendimento, reduzindo o medo do ambiente hospitalar.
A Casa de Chá, projetada por Oscar Niemeyer, foi reinaugurada em 2024 como cafeteria e espaço de aprendizado do Senac, atraindo grande público e promovendo eventos culturais. Após quase duas décadas fechada, o espaço já recebeu mais de 150 mil visitantes em um ano, resgatando sua função original de ponto de encontro em Brasília. O cardápio destaca ingredientes do Cerrado e a Casa de Chá se torna um importante centro de formação gastronômica, refletindo a rica cultura local.
TAP cancelou voo após recusar embarque de cão de serviço, Tedy, que auxilia criança autista. A família enfrenta crise de ansiedade e busca justiça em audiência na próxima semana.
O iFood anunciou um investimento de R$ 10 milhões em projetos sociais de entregadores, ampliando o programa iFood Chega Junto. A iniciativa visa saúde, segurança e educação, em resposta à concorrência crescente.
O Brasil avançou cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), alcançando a 84ª posição em 2023, com um IDH de 0.786, destacando a inteligência artificial como potencial motor de desenvolvimento.