Uma mulher de 25 anos foi à UPA de Guanambi com sua boneca reborn, alegando que o "bebê" sentia dor, gerando preocupações sobre sua saúde mental e propostas de acolhimento psicossocial.
Uma mulher de 25 anos procurou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guanambi, na Bahia, com sua boneca do tipo "bebê reborn", afirmando que o "bebê" sentia dor. O incidente, ocorrido no dia 18, gerou preocupações sobre a saúde mental da jovem, levando a propostas de legislação para acolhimento psicossocial.
Segundo a prefeitura de Guanambi, a mulher utilizou um aplicativo de transporte para chegar à UPA. Ao descer do carro, foi reconhecida por uma senhora que, ao perceber que ela carregava uma boneca, a orientou a voltar para casa. A UPA, que atende cerca de 200 pessoas diariamente, foi informada sobre o ocorrido, mas não conseguiu contato com a jovem ou seus familiares.
Durante o trajeto, o motorista do aplicativo relatou que a mulher mencionou que o "bebê" estava sentindo "muita dor" e pediu para ir mais rápido. A senhora que a reconheceu afirmou conhecer a família e mencionou que a jovem poderia estar enfrentando problemas de depressão. Os familiares da mulher estão buscando ajuda profissional.
A boneca reborn, que pode custar até R$ 10 mil, tem se tornado popular nas redes sociais, com vídeos de mulheres cuidando de seus "bebês". A psicóloga Samarah Perszel de Freitas, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, destacou que a compra de um "bebê reborn" não é problemática em si, mas a dificuldade em distinguir fantasia de realidade pode indicar questões de saúde mental que precisam ser abordadas.
A psicóloga enfatizou que o comportamento da jovem ao levar a boneca para a UPA pode refletir uma dificuldade de regulação emocional ou uma busca por acolhimento. Ela também apontou que a dor mental muitas vezes não recebe a mesma atenção que a dor física, o que pode agravar a situação.
Em resposta a esse episódio, parlamentares apresentaram projetos de lei visando diretrizes para o acolhimento psicossocial de pessoas que desenvolvem vínculos intensos com objetos de representação humana. A proposta da deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) destaca que esses vínculos podem estar associados a situações de luto e isolamento social, indicando sofrimento psíquico que merece atenção. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar o suporte necessário para enfrentar suas dificuldades.
O Prêmio Espírito Público está com inscrições abertas até 5 de junho de 2025, oferecendo R$ 10 mil para projetos que melhorem serviços públicos no Brasil. Servidores com cinco anos de experiência podem participar em sete categorias.
A Caixa Econômica Federal testou um sistema de pagamento offline em São Sebastião da Boa Vista, que pode gerar R$ 30 milhões ao PIB local, facilitando o acesso a serviços financeiros em áreas remotas.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, propõe eliminar aulas obrigatórias em autoescolas para a obtenção da CNH, visando democratizar e reduzir custos do processo, beneficiando a população de baixa renda. Essa mudança pode impulsionar a formalização de trabalhadores e o setor de transportes.
Nesta quarta-feira (7), o filme "Pureza" será exibido na Sessão da Tarde da TV Globo, às 15h25, abordando a busca de uma mãe por seu filho e a denúncia de abusos em fazendas. A trama, estrelada por Dira Paes, revela a brutalidade enfrentada por trabalhadores rurais.
A Prefeitura de São Paulo reduziu a taxa de ausência escolar de 20,7% para 13,2% com o programa Mães Guardiãs, envolvendo 3.483 mães e resultando em 2,5 milhões de faltas a menos. A iniciativa visa combater a evasão escolar e promover a inclusão social.
Cacique Raoni, aos 93 anos, compartilhou sua história com estudantes e líderes globais, reafirmando seu compromisso com a paz e a autonomia em um documentário que narra sua trajetória em primeira pessoa.