Nei Lopes, aos 83 anos, lançou o "Dicionário de direitos humanos e afins" na Flip 2025, criticando a atual lógica do carnaval e destacando a importância da convivência comunitária. Ele também trabalha em uma autobiografia e uma obra sobre religiões afro-americanas.

Nei Lopes, sambista e autor carioca, lançou seu novo livro, "Dicionário de direitos humanos e afins", durante a Flip 2025. Com seus 83 anos e mais de 500 sambas compostos, ele foi recebido com aplausos de pé ao abrir a programação do evento. A mesa, intitulada "Senhora liberdade", homenageou uma de suas canções mais icônicas e contou com a mediação de Luiz Antonio Simas.
Durante a conversa, Lopes expressou otimismo sobre o futuro do Brasil, afirmando: "Daqui a pouco o Brasil vai ter jeito." Ele compartilhou histórias de sua vida, incluindo sua trajetória acadêmica como o primeiro da família a frequentar a universidade, destacando o apoio de seus irmãos. Lopes também mencionou que seu pai nasceu antes da abolição da escravidão, o que enriquece sua perspectiva sobre a história da diáspora africana.
Além da autobiografia em desenvolvimento, Lopes está escrevendo uma obra sobre religiões afro-americanas, com foco no Caribe. Ele afirmou: "Resolvi mergulhar com bastante profundidade no mar das religiosidades da Afro-América." O autor criticou a representação do vodu, questionando a forma como Hollywood distorceu essa religiosidade, e enfatizou que "não existe religião boa, religião ruim."
Nei Lopes também abordou a atual situação do carnaval, criticando a colonização das escolas de samba. Segundo ele, a essência do carnaval, que promovia a convivência comunitária, foi perdida. "Carnaval é uma coisa, samba é outra," disse, lamentando que as pessoas hoje vão às escolas de samba mais para serem vistas do que para participar ativamente.
O sambista ressaltou a importância da convivência, afirmando que "o que está faltando, nos meus modestos 83 anos, é convivência." Sua visão crítica sobre a transformação do carnaval reflete uma preocupação com a perda de laços comunitários que antes eram celebrados durante as festividades. Lopes acredita que a verdadeira essência do samba deve ser resgatada.
Iniciativas que promovem a cultura e a convivência comunitária são essenciais para revitalizar tradições como o carnaval. A união em torno de projetos culturais pode ajudar a resgatar a essência do samba e fortalecer laços sociais, promovendo um ambiente mais inclusivo e participativo. Essa é uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar e apoiar causas que valorizem a cultura popular.

O Hospital do Recanto das Emas, em construção, terá infraestrutura moderna e tecnologia BIM, beneficiando 150 mil moradores e buscando certificação ambiental LEED. A unidade promete aliviar a demanda nos hospitais vizinhos.

O programa Prato Cheio, criado em 2020, celebra cinco anos com aumento do benefício de R$ 250 para R$ 280, ampliando o número de beneficiários de 100 mil para 130 mil e estendendo a concessão para 18 meses. O Governo do Distrito Federal anunciou melhorias significativas no programa, que visa garantir dignidade alimentar a famílias vulneráveis. O investimento social também cresce, refletindo um compromisso com a segurança alimentar e a economia local.

O trabalho doméstico no Brasil está em transformação, com aumento de cuidadores pessoais, especialmente de idosos, refletindo a demanda crescente por assistência. Apesar disso, a precarização persiste, afetando principalmente mulheres negras.

O MobiMovie DENSO chega a Manaus de 25 de abril a 2 de maio, oferecendo cinema gratuito em dois bairros, com capacidade para 77 pessoas e filmes acessíveis, promovendo inclusão cultural. A iniciativa, apoiada pela Lei Rouanet e DENSO, visa combater a desigualdade cultural na Amazônia, onde apenas 9% dos municípios têm salas de cinema.

A AGU pediu celeridade ao STF para julgar a Lei da Igualdade Salarial, que visa garantir salários iguais entre homens e mulheres. A decisão é crucial para combater desigualdades salariais persistentes.

Em 2024, o Brasil registrou a menor desigualdade de renda desde 2012, com o índice de Gini a 0,506. O mercado de trabalho e programas sociais contribuíram para essa melhoria, mas a desigualdade ainda persiste.