Em 2024, o Brasil registrou a menor desigualdade de renda desde 2012, com o índice de Gini a 0,506. O mercado de trabalho e programas sociais contribuíram para essa melhoria, mas a desigualdade ainda persiste.

O Brasil registrou uma queda significativa na desigualdade de renda em 2024, com o índice de Gini alcançando 0,506, o menor nível desde 2012. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram uma redução de 2,3% em relação ao índice de 0,518 observado em 2023. O índice de Gini mede a concentração de renda, variando de 0 (igualdade máxima) a 1 (desigualdade máxima). Apesar da melhora, o Brasil ainda enfrenta altos níveis de desigualdade.
Além da queda no índice de Gini, a razão entre o rendimento médio dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres também apresentou uma melhora. Em 2024, essa razão foi de 13,4 vezes, a menor desde 2012. Os 10% mais ricos tinham uma renda média de R$ 8.034, enquanto os 40% mais pobres recebiam apenas R$ 601. Esses dados indicam um avanço na distribuição de renda no país.
Gustavo Geaquinto Fontes, analista do IBGE, destacou que a dinâmica do mercado de trabalho foi um fator crucial para a redução da desigualdade. Grupos de menor renda tiveram ganhos proporcionais acima da média. O índice de Gini específico dos rendimentos do trabalho caiu para 0,488 em 2024, o segundo menor da série histórica. Isso reflete uma melhora nas condições de trabalho e renda para as classes menos favorecidas.
Os programas sociais também desempenharam um papel importante na diminuição da desigualdade. Em 2024, 9,2% da população recebeu benefícios sociais, um aumento em relação aos 8,6% de 2023. Os programas, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), têm um impacto significativo, especialmente nas regiões Nordeste e Norte, onde a cobertura é mais intensa.
As diferenças regionais na desigualdade de renda são evidentes. O Sul do Brasil apresentou o menor índice de Gini em 2024, com 0,460, enquanto o Nordeste continuou sendo a região mais desigual, com 0,502. O Distrito Federal foi identificado como o local mais desigual, enquanto Santa Catarina teve o menor índice, embora tenha aumentado em relação ao ano anterior.
A redução da desigualdade é uma das prioridades do governo Lula, que enfrenta desafios de aprovação popular, especialmente devido à inflação dos alimentos. A melhoria na distribuição de renda e o aumento dos programas sociais são passos importantes, mas a sociedade civil também pode contribuir para fortalecer essas iniciativas e apoiar aqueles que ainda enfrentam dificuldades financeiras.

O Eixão do Lazer em Brasília se destaca aos domingos com música ao vivo e cultura. O Choro no Eixo e o Axé no Eixo atraem um público diversificado, promovendo um ambiente acessível e democrático. Músicos locais, como Breno Alves e Cláudio Lopes, celebram a rica tradição musical da cidade, unindo pessoas de diferentes origens em um espaço de lazer vibrante.

Mateus Rosa, artista plástico paraibano, de 9 anos, expõe suas obras no Museu do Louvre, em Paris, nos dias 17, 18 e 19 de outubro, realizando um sonho e superando desafios do autismo.

Durante a 11ª edição do Power Trip Summit, promovido por Marie Claire, empresárias como Marina Sena e Flora Gil discutiram inovação e ética nos negócios, destacando o sucesso do festival AFROPUNK em Salvador. O evento, que reuniu líderes femininas, enfatizou a importância da diversidade e da colaboração no setor cultural.
O projeto InovaSAM, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, foi selecionado para o CoLabs 2025, visando criar um sistema inteligente de monitoramento de leitos para saúde mental. A iniciativa, coordenada por Keyla Almeida e apoiada por Fernanda Falcomer, utiliza inteligência artificial e big data para otimizar a gestão de leitos e melhorar a assistência aos pacientes.

A bailarina Ingrid Silva, referência na dança clássica, ministrará uma aula gratuita para jovens bailarinos no Ballet Manguinhos, promovendo inclusão e representatividade na comunidade. O evento, que ocorrerá em Higienópolis, é um marco para os mais de 400 alunos atendidos pelo projeto social na Zona Norte do Rio de Janeiro. As inscrições são limitadas e abertas ao público externo.

O alistamento militar para mulheres no Brasil, que se tornou voluntário, encerra em 30 de outubro. Mais de 15 mil jovens já se inscreveram, mas apenas 1.465 vagas estão disponíveis. Medidas de segurança foram implementadas.