Uma mulher trans obteve na Justiça de São Paulo uma indenização de R$ 10 mil após ser barrada em uma boate por usar roupas femininas, evidenciando discriminação. O caso, que ocorreu em março de 2017, teve a indenização inicial de R$ 4 mil aumentada após recurso. A boate alegou normas de vestuário, mas testemunhas confirmaram o preconceito enfrentado pela mulher.
Uma mulher trans obteve, na última sexta-feira, uma indenização de R$ 10 mil na Justiça de São Paulo após ser barrada em uma boate na capital. O incidente ocorreu em março de 2017, quando ela foi impedida de entrar no local por estar vestida com roupas femininas. Inicialmente, a primeira instância havia determinado uma indenização de R$ 4 mil, mas a mulher recorreu, solicitando um aumento para R$ 20 mil.
A 27ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acolheu parcialmente o pedido da mulher e decidiu aumentar o valor da indenização. A boate argumentou que possui normas sobre o vestuário permitido e que ofereceu roupas adequadas à mulher, mas a autora da ação contestou essa afirmação.
Durante o processo, uma testemunha relatou que o responsável pela entrada da boate afirmou que a mulher "não passava de um homem vestido de mulher". Além disso, outra testemunha contradisse a versão da boate, afirmando que não foram oferecidas roupas à mulher. O acórdão, assinado pelo desembargador Luís Roberto Torro, destacou que a mulher foi submetida a constrangimento devido à sua condição transgênero, o que afetou sua honra.
Este caso é um exemplo claro de discriminação e preconceito enfrentados por pessoas trans no Brasil. A decisão da Justiça representa um passo importante na luta por direitos e reconhecimento da dignidade dessas pessoas. A indenização, embora significativa, ainda levanta questões sobre a necessidade de mudanças mais profundas nas atitudes sociais e nas políticas de inclusão.
O episódio ressalta a importância de se combater a discriminação em todos os setores da sociedade. É fundamental que as pessoas se unam para apoiar iniciativas que promovam a igualdade e o respeito à diversidade. A mobilização social é essencial para garantir que casos como este não se repitam e que as vítimas de discriminação recebam o apoio necessário.
Nossa união pode ser uma força poderosa para ajudar aqueles que enfrentam situações de injustiça e preconceito. Projetos que visam apoiar a comunidade trans e promover a inclusão social merecem ser incentivados e divulgados, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.
O Teia, espaço colaborativo da Prefeitura de São Paulo, completou seis anos com mais de 207 mil acessos e 22 unidades, agora incluindo o Sampa Cast, estúdio gratuito para podcasts. O projeto oferece infraestrutura e capacitação a empreendedores, promovendo desenvolvimento e inclusão social.
Leo Aversa lança o livro "Álbum", com fotos de cem músicos brasileiros, incluindo a icônica imagem de Adriana Calcanhotto na praia do Vidigal; royalties serão doados ao Retiro dos Artistas.
O Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (CCD-AD/SemeAR) lançou o boletim Conexão Semear Digital, promovendo diálogo sobre tecnologias digitais no campo. A publicação mensal busca informar agricultores e outros públicos sobre inovações voltadas a pequenas e médias propriedades rurais, destacando a importância da comunicação na pesquisa científica.
A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou projeto que aumenta penas para aliciamento de menores na internet, com reclusão de um a três anos e multas. A proposta visa proteger crianças após denúncias de exploração nas redes sociais.
Juliette, no programa "Saia Justa", ressaltou que a responsabilidade parental abrange mais que a pensão, incluindo afeto e presença na vida dos filhos, com respaldo legal sobre abandono afetivo. A advogada Letícia Peres destacou que a negligência emocional pode gerar indenização por danos morais, reforçando que o afeto é um direito da criança e um dever dos pais.
Letícia Voi, de 27 anos, vive com acromatopsia, uma condição genética que limita sua visão a apenas 5% e a impede de perceber cores. Apesar dos desafios, ela é autônoma, trabalha em assistência social e ensina jiu-jitsu.