Após a gestão criticada da pandemia de COVID-19, a sociedade civil pressionou por um auxílio emergencial de R$ 600, revelando a urgência de uma política pública permanente para calamidades. A desigualdade no Brasil intensifica os impactos de crises, exigindo ação imediata do governo.

O Brasil passou por uma grave pandemia de COVID-19, que resultou em mais de setecentas mil mortes. A gestão da crise foi amplamente criticada, sendo considerada genocida por muitos, devido à negação da gravidade da situação e à falta de ações efetivas. A insegurança gerada pela pandemia afetou a subsistência de milhões de brasileiros, especialmente aqueles que já viviam em situação de vulnerabilidade social.
Em resposta à crise, mais de trezentas organizações da sociedade civil se uniram para exigir um auxílio emergencial de R$ 600,00. Inicialmente, o governo federal propôs um valor de R$ 200,00 por três meses, considerado insuficiente. Após pressão popular, o valor foi elevado para R$ 600,00, que beneficiou cerca de sessenta e oito milhões de pessoas em 2020 e trinta e nove milhões em 2021, mostrando a urgência de uma política pública de auxílio em calamidades.
O auxílio emergencial se tornou um novo patamar para o Bolsa Família, que antes tinha uma média de R$ 187,00 mensais. Em 2022, todos os candidatos à presidência se comprometeram a manter o valor do Bolsa Família no mesmo nível do auxílio emergencial. Essa mudança foi um reflexo da mobilização social e da necessidade de garantir um mínimo de dignidade para as famílias afetadas pela pandemia.
As desigualdades sociais no Brasil, que se manifestam de forma racial e geográfica, foram exacerbadas durante a pandemia. O país é um dos mais desiguais do mundo, com a riqueza concentrada nas mãos de uma elite. Essa realidade se reflete nas calamidades, que atingem de maneira desigual a população, como evidenciado pelas enchentes no Rio Grande do Sul e outros estados.
A criação de uma política pública permanente de auxílio em situações de calamidade é uma demanda urgente. É necessário que o governo estabeleça um modelo de gestão claro, com responsabilidades definidas entre os entes federados e um orçamento adequado. A falta de uma estrutura definida resulta em um jogo de responsabilidades entre os níveis de governo, o que prejudica a agilidade na resposta a emergências.
As calamidades climáticas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas, exigindo uma resposta rápida e eficaz do Estado. A luta por uma política pública de auxílio deve continuar sendo uma prioridade da sociedade civil. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam situações extremas, garantindo que as vítimas tenham acesso ao suporte necessário em momentos críticos.

Samille Ornelas, aprovada em Medicina na UFF, enfrenta a cassação de sua matrícula após um ano de espera, impactando sua identidade e futuro. A jovem, que se autodeclara parda, luta por justiça.

A Fundação Iochpe lançou o Programa Formare, que já qualificou 27 mil jovens em vulnerabilidade social, promovendo formação prática e teórica dentro de empresas. Essa iniciativa visa romper o ciclo de pobreza e aumentar a mobilidade social.

Leandra Leal, atriz carioca, fará sua estreia no streaming com uma participação na minissérie "Emergência radioativa" da Netflix e se tornará sócia da escola antirracista Maria Felipa. Ela também repetirá a parceria com Fernando Coimbra no filme "Os enforcados", previsto para estrear em 21 de agosto. Leal destaca a importância da educação na transformação social e a relevância de narrativas brasileiras.
O Dia Internacional do Pedestre, celebrado em 8 de agosto, destaca a segurança dos pedestres, com foco na redução de acidentes no DF, onde ocorreram 335 mortes entre 2021 e 2024. A campanha de 2025, "Desacelere. Seu bem maior é a vida", visa conscientizar sobre a importância de um trânsito mais seguro.

O Latam-GPT, projeto de código aberto liderado por instituições da América Latina, busca adaptar a inteligência artificial às culturas locais, com lançamento previsto para setembro. O foco inclui línguas indígenas e representação cultural.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) participou do Seminário Internacional de Monitoramento do Desenvolvimento na Primeira Infância em Brasília, promovido pelo Ministério da Saúde. O evento, que contou com representantes de vários países, visou fortalecer a cooperação na América Latina e aprimorar políticas públicas para o desenvolvimento infantil. A OPAS destacou a importância de medir o desenvolvimento infantil, já que cerca de treze por cento das crianças enfrentam atrasos, especialmente em contextos de vulnerabilidade.