A Fundação Iochpe lançou o Programa Formare, que já qualificou 27 mil jovens em vulnerabilidade social, promovendo formação prática e teórica dentro de empresas. Essa iniciativa visa romper o ciclo de pobreza e aumentar a mobilidade social.
A juventude brasileira de baixa renda enfrenta um cenário repleto de desafios, como desigualdade estrutural e acesso restrito à educação de qualidade. Esses fatores dificultam a inserção no mercado de trabalho, perpetuando um ciclo de pobreza. Dados recentes do Mapa da Mobilidade Social indicam que as oportunidades de ascensão social para jovens de origem humilde permanecem escassas, especialmente em áreas periféricas e entre grupos marginalizados.
Em resposta a essa realidade, a Fundação Iochpe, que completa trinta e seis anos de atuação, lançou o Programa Formare. Este projeto já qualificou e inseriu no mercado de trabalho 27 mil jovens em situação de vulnerabilidade social. O Formare busca colocar o jovem no centro da estratégia de formação, propondo uma abordagem inovadora que integra teoria e prática no ambiente corporativo.
Diferente do modelo tradicional, onde a teoria é ensinada nas escolas e a prática ocorre nas empresas, o Formare promove uma formação totalmente imersiva. Os jovens aprendem diretamente nas empresas, o que não só desenvolve suas competências, mas também transforma suas perspectivas de vida, fazendo-os acreditar que podem pertencer à economia formal.
A formação é conduzida por colaboradores das empresas, que recebem capacitação pedagógica. Esses profissionais atuam como referências e criam uma rede de relacionamentos para os jovens. O currículo do Formare é adaptado às necessidades específicas de cada empresa e região, aumentando as chances de empregabilidade dos participantes.
Além da formação, o programa oferece um "sistema de cuidados" que inclui bolsa auxílio, acesso à saúde, alimentação, transporte e material didático. O certificado do Formare é reconhecido por instituições de ensino de prestígio, como a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), conferindo legitimidade à formação e ampliando as oportunidades dos jovens, inclusive em contextos internacionais.
Ao final do curso, os jovens aplicam o conhecimento adquirido em um Projeto Integrador, resolvendo problemas reais das empresas. Essa experiência os transforma em protagonistas de suas histórias. Iniciativas como o Programa Formare são essenciais para mudar a realidade de muitos jovens. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para apoiar e expandir projetos que promovam inclusão e oportunidades para os menos favorecidos.
O Quilombo São José da Serra, em Valença, participa da exposição "Bonecas que contam histórias" no Catete, celebrando uma década de titularidade e promovendo sua cultura por meio de artesanato. Luciene Valença, artesã e secretária da associação, destaca a importância da visibilidade e a conexão com a história de resistência do quilombo, que existe há mais de 150 anos.
Trancistas agora são reconhecidas como profissionais e recebem curso gratuito de formação pelo Instituto Grupo Boticário, visando empoderar mulheres no setor de beleza e promover o empreendedorismo. As inscrições vão até 12 de julho.
O Grupo Said, líder em atendimento domiciliar a idosos, conquistou o primeiro lugar no ranking do Great Place To Work Rio de Janeiro, destacando-se pelo acolhimento e investimento em educação para suas colaboradoras.
Melissa Almeida, empreendedora de Ouro Preto do Oeste, inova ao criar rapadura de cacau, faturando R$ 15 mil mensais. Com foco em práticas agroecológicas, planeja expandir para o Chile e o Peru.
Mariana Rios, após o sucesso de "Basta Sentir", lançou "Sabedoria de Bolso", uma coletânea de poemas e reflexões. Ela também criou o projeto "Basta Sentir Maternidade" para apoiar mulheres na jornada da maternidade.
Mulheres empreendedoras estão conquistando autonomia e escalando negócios com a automação acessível, superando desigualdades históricas em atendimento e vendas. Luiz Santos, da Unnichat, destaca que ferramentas intuitivas permitem que elas gerenciem operações de forma eficiente, reduzindo a necessidade de grandes equipes e promovendo um impacto transformador.