A médica intensivista pediatra Suzana Berlim apresenta a exposição "Naquele Instante" no Sesc Brasília, com fotos que capturam momentos de crianças na UTI. O projeto, iniciado em 2016, visa ressignificar a experiência hospitalar.
Entre eletrodos, alarmes e boletins médicos, a médica intensivista pediatra Suzana Berlim encontrou na fotografia e na escrita formas de ressignificar a experiência na UTI. Desde 2016, quando iniciou um projeto ao lado do cunhado, suas imagens de crianças internadas têm se transformado em exposições que agora estão em cartaz no Sesc Brasília até 23 de julho. A mostra "Naquele Instante" apresenta fotos que capturam não apenas o ambiente hospitalar, mas também momentos de cuidado e afeto.
A exposição reúne imagens que refletem a sensibilidade de Suzana, que busca eternizar instantes de alegria em meio ao sofrimento. "Tento tirar uma foto feliz, pelo menos por um instante, como uma pequena tomada de fôlego durante uma prova muito difícil", compartilhou a médica. Além da fotografia, ela também escreve crônicas sobre a rotina da UTI, utilizando essas narrativas para se conectar com as famílias.
A paixão pela fotografia surgiu de maneira espontânea, quando Suzana e seu cunhado fotografaram bebês durante o Natal de 2016. As imagens foram penduradas na árvore da unidade hospitalar e tocaram profundamente a médica. Após um curso básico de fotografia, ela começou a registrar datas comemorativas, e suas fotos passaram a adornar as paredes do hospital, criando expectativa entre a equipe sobre os próximos eventos.
Em 2019, Suzana registrou quase todas as datas do calendário, mas a pandemia interrompeu temporariamente seu projeto. Em 2021, ela retomou as atividades com restrições e, em 2022, ganhou visibilidade ao expor suas fotos no Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. O site criado para o evento recebeu duas mil visitas em três dias, o que a incentivou a publicar também seus textos.
O processo de curadoria das exposições é meticuloso. Para cada nova mostra, Suzana seleciona fotos que contam uma narrativa específica. Esta é a quarta exposição organizada por ela e a primeira aberta ao público geral. A montagem no Sesc Brasília contou com a colaboração da curadora Monique Andrade. "Tirar fotos de crianças na UTI é emocionalmente desgastante", admite Suzana, que também enfrenta uma jornada pessoal delicada após um tratamento contra câncer.
Além da exposição em Brasília, Suzana organizou outra mostra no Congresso de Medicina Intensiva Pediátrica em Belo Horizonte. Para o futuro, ela planeja manter seu site ativo e continuar registrando novos encontros. A fotografia, para ela, é uma ferramenta de cuidado que permite mostrar um lado positivo mesmo em situações adversas. Projetos como o de Suzana merecem apoio e incentivo da sociedade civil, pois podem fazer a diferença na vida de muitas famílias.
Grupos comunitários de caminhada, corrida e trilha estão se multiplicando em São Paulo, promovendo saúde e conexões sociais. Essas iniciativas ocupam espaços públicos e oferecem treinos gratuitos, fortalecendo o pertencimento e a interação entre os participantes.
A Câmara dos Deputados aprovou a criação do Dia Marielle Franco, a ser celebrado em 14 de março, em homenagem à vereadora assassinada em 2018 e aos defensores de direitos humanos. A proposta, de autoria do ex-deputado David Miranda e outros do PSOL, agora segue para o Senado. A relatora, deputada Benedita da Silva, destacou que a data fortalecerá a democracia e promoverá a proteção desses indivíduos, com ações voltadas à valorização de grupos marginalizados.
Neste sábado, a Vivelavu promove o evento gratuito “Eu Me Amo”, voltado para adolescentes, abordando educação sexual e autocuidado. A iniciativa visa fortalecer a saúde íntima feminina e o autoconhecimento.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) apresentou ações para o desenvolvimento sustentável na Amazônia durante a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, focando na juventude e geração de emprego. A parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) visa combater o narcotráfico e criar oportunidades econômicas, com destaque para o Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões (PACTAS), apoiado com R$ 3,5 milhões. A iniciativa busca afastar jovens do crime e promover um desenvolvimento mais justo na região.
A tecnologia transforma a vida urbana, enfrentando desafios como mobilidade e poluição, com iniciativas como a TIM Smart Lighting e o Parque Global em São Paulo, promovendo eficiência e sustentabilidade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a solidão como uma ameaça global à saúde pública, associando-a a riscos de doenças e morte. A OMS propõe a amizade como antídoto e lança uma Comissão para Conexão Social.