Gael Ribeiro, estudante de medicina, viralizou ao compartilhar sua experiência com a laqueadura aos 22 anos, destacando a nova lei que permite o procedimento a partir dos 21 anos, sem necessidade de filhos. A repercussão da postagem gerou debates sobre direitos reprodutivos e a pressão social sobre a maternidade, evidenciando a importância da autonomia feminina nas escolhas pessoais.
Gael Ribeiro do Nascimento, estudante de medicina de 22 anos, ganhou destaque nas redes sociais ao compartilhar sua experiência em buscar a laqueadura, procedimento que agora pode ser realizado por pessoas a partir dos 21 anos, sem a necessidade de ter filhos. Sua postagem no X (antigo Twitter) gerou grande repercussão, com milhares de interações, refletindo um debate sobre os direitos reprodutivos das mulheres no Brasil.
Desde os 13 anos, Gael pensava sobre a maternidade e decidiu priorizar sua realização pessoal e profissional. Ela começou a usar métodos contraceptivos logo após perder a virgindade, o que demonstra que sua decisão pela laqueadura não foi impulsiva, mas sim resultado de anos de reflexão. Ao completar 21 anos, procurou ginecologistas, mas enfrentou resistência devido à sua idade.
Após visitar três médicos, Gael decidiu tentar o Sistema Único de Saúde (SUS), onde foi informada sobre a necessidade de participar de uma palestra sobre planejamento familiar. Embora tenha aguardado o prazo de 60 dias para refletir, optou por não seguir pelo SUS para não ocupar uma vaga que poderia ser destinada a alguém em situação mais vulnerável, já que possuía convênio médico.
Com o termo de consentimento em mãos, procurou um ginecologista particular, mas ainda assim teve que esperar quatro meses para realizar o procedimento. A nova legislação, que facilita o acesso à laqueadura, foi um fator importante em sua decisão, pois muitas pessoas ainda desconhecem essas mudanças. Desde março de 2023, a lei não exige mais que a mulher tenha 25 anos ou filhos para realizar a esterilização.
Apesar do apoio que recebeu, Gael também enfrentou críticas nas redes sociais, incluindo comentários hostis sobre sua escolha. Ela acredita que a pressão social para que mulheres tenham filhos é um reflexo do patriarcado e do machismo. Para ela, a liberdade de escolha é fundamental, e é importante que as mulheres saibam que podem decidir sobre suas vidas sem seguir padrões impostos.
As mudanças na Lei do Planejamento Familiar, que agora permite a laqueadura a partir dos 21 anos, representam um avanço significativo nos direitos reprodutivos. Projetos que promovem a informação e o apoio a mulheres que desejam exercer seus direitos reprodutivos são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na conscientização e no apoio a essas iniciativas.
O cinema brasileiro se destaca com a estreia de "A Melhor Mãe do Mundo", de Anna Muylaert, em 7 de agosto. A trama, protagonizada por Shirley Cruz e Seu Jorge, aborda a luta contra a violência doméstica. Shirley, que já enfrentou essa realidade, se preparou intensamente para o papel, convivendo com catadoras de lixo e realizando treinamento físico. O filme promete inspirar mulheres a denunciarem abusos e buscar liberdade.
Poliana Abritta, apresentadora do Fantástico, lança a reportagem “Essa tal de menopausa”, abordando a menopausa e suas implicações sociais, com entrevistas de especialistas e figuras públicas. A iniciativa visa desmistificar o tema e promover políticas públicas, destacando a importância do debate sobre a menopausa na vida das mulheres contemporâneas.
A cientista Mariangela Hungria, da Embrapa, foi laureada com o Prêmio Mundial de Alimentação por suas pesquisas em microrganismos que capturam nitrogênio, gerando economia de R$ 25 bilhões e reduzindo emissões de CO2.
A cineasta brasileira Marianna Brennand recebeu o Women In Motion Emerging Talent Award 2025 no Festival de Cannes, destacando a representatividade feminina no cinema. A premiação, que ocorreu na Riviera Francesa, também homenageou Nicole Kidman. Brennand, ao ser a primeira brasileira a conquistar o prêmio, enfatizou a importância da visibilidade para todas as mulheres do setor. Seu filme "Manas", que aborda questões sociais na Ilha do Marajó, reflete seu compromisso com narrativas impactantes.
A ELA promoveu, no Teatro Copacabana Palace, um encontro com mulheres inspiradoras, onde Aline Campos compartilhou sua experiência com cirurgia de lesão pré-cancerígena causada pelo HPV, enfatizando a necessidade de discutir abertamente o tema.
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal lançou um projeto gratuito para formar bailarinos de 9 a 13 anos, inspirado na Escola do Teatro Bolshoi. Mais de 200 crianças já se inscreveram para audições.