Estudo US POINTER revela que intervenções de estilo de vida, como dieta e exercícios, podem melhorar a saúde cognitiva em adultos de 60 a 79 anos com risco de demência. A pesquisa, publicada na JAMA, destaca a importância de escolhas diárias para a proteção cerebral.

Avanços na medicina têm contribuído para o aumento da longevidade, mas isso traz preocupações sobre a saúde cerebral, especialmente em idosos com fatores de risco para demência. Um estudo recente, chamado US POINTER, apresentado na revista JAMA, sugere que intervenções de estilo de vida, como dieta e atividade física, podem melhorar a saúde cognitiva em adultos de sessenta a setenta e nove anos com risco elevado de demência.
O estudo acompanhou mais de dois mil adultos por dois anos, todos com pelo menos quatro fatores de risco, como sedentarismo e hipertensão. Os participantes foram divididos em dois grupos: um recebeu uma intervenção intensiva, com encontros presenciais e exercícios supervisionados, enquanto o outro seguiu um modelo autoguiado, com menos encontros e suporte remoto.
Ambos os grupos mostraram melhorias nos testes de cognição, que avaliaram memória, função executiva e velocidade de processamento. O grupo com intervenção intensiva teve uma média de aumento de 0,243 pontos por ano, enquanto o grupo autoguiado teve uma melhora de 0,213 pontos. Embora a diferença seja pequena, os pesquisadores destacam que isso pode ter relevância prática.
O neurologista Jonathan Schott observou que a semelhança nos benefícios cognitivos entre os grupos é um achado notável. A adesão ao programa autoguiado foi de 89%, o que reforça a importância do engajamento. A melhora foi mais significativa nas funções executivas, que são frequentemente afetadas no início da demência vascular.
Embora o estudo não tenha analisado diretamente as lesões cerebrais, a neurologista Claudia Suemoto sugere que as intervenções podem ajudar a desacelerar esses danos. O modelo FINGER, que inspirou o US POINTER, já está sendo replicado em vários países, incluindo Brasil, onde adaptações estão sendo feitas para atender à realidade local.
Esses estudos mostram que intervenções simples e acessíveis podem proteger a saúde do cérebro ao longo da vida. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde cognitiva, garantindo que mais pessoas tenham acesso a essas intervenções e, assim, contribuindo para um envelhecimento saudável.

A série “Adolescência” da Netflix expõe o impacto negativo das redes sociais na saúde mental dos jovens, revelando dados alarmantes sobre ansiedade e depressão. A produção destaca a vulnerabilidade dos adolescentes em ambientes digitais, onde o uso excessivo das plataformas está associado a problemas psicológicos, especialmente entre jovens mulheres. É urgente promover o uso consciente das redes sociais e implementar intervenções que favoreçam a saúde mental.

Taís Araujo e Lázaro Ramos receberam Graça Simbine Machel Mandela, viúva de Nelson Mandela, em sua casa no Rio de Janeiro, destacando sua luta pelos direitos das crianças e educação em Moçambique. O casal enfatizou a importância do protagonismo feminino e a trajetória de Graça como ativista e ministra da Educação, celebrando um encontro que foi tudo, menos comum.

O livro "Mulher viva", que reúne reflexões de Heloisa Teixeira e 24 mulheres influentes, será lançado na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, nesta sexta-feira, às 18h. O evento contará com a presença de figuras notáveis do ativismo e da literatura.

Felca viralizou um vídeo que denuncia a adultização de crianças nas redes sociais e a exploração infantil, alcançando mais de 44 milhões de visualizações. O humorista, que tem experiência pessoal com vítimas de violência sexual, expõe como algoritmos promovem conteúdos prejudiciais. Especialistas alertam sobre os impactos emocionais dessa prática, enquanto a Meta afirma que remove material inapropriado assim que detectado.

O Instituto Federal do Amapá (IFAP) inaugurará o primeiro campus fluvial do Brasil, atendendo comunidades ribeirinhas com cursos em energias renováveis, agricultura e turismo, oferecendo 800 vagas anuais. Essa iniciativa, apoiada pelos ministros Waldez Góes e Camilo Santana, visa expandir a educação profissional e reduzir desigualdades no estado. O campus será acessível por embarcações, focando na formação de ribeirinhos e na valorização das atividades locais.

Menina de 12 anos grávida de oito meses faleceu durante parto em Belo Horizonte, revelando a grave realidade da gravidez na adolescência e a falta de suporte no Brasil. A cada hora, 44 adolescentes dão à luz, sendo cinco com menos de 15 anos. A maioria das gestações resulta de violência sexual, mas apenas 4% conseguem acesso ao aborto legal. A gravidez precoce impacta a saúde e a educação, com 60% das mães adolescentes fora da escola ou do mercado de trabalho.