Exposição no Centro Cultural Justiça Federal revela o lado pintor de Jorge Selarón, com 350 obras que retratam o cotidiano carioca. Iniciativas visam restaurar a famosa escadaria e catalogar sua produção artística.
Jorge Selarón, artista chileno famoso pelos azulejos da Escadaria Selarón, no Rio de Janeiro, é o foco de uma nova exposição no Centro Cultural Justiça Federal. A mostra, que apresenta 350 itens, inclui pinturas em painéis de eucatex, rascunhos e fotografias, destacando seu trabalho como pintor, além de sua faceta como escultor e ceramista. Selarón, que faleceu em 2013, produziu cerca de 30 mil obras, muitas delas retratando o cotidiano das comunidades carentes cariocas.
Gerardo Millone, guia de turismo e um dos curadores da exposição, ressalta que a obra de Selarón se inspira nas favelas que conheceu ao se mudar para o Brasil na década de 1980. As cores quentes, como amarelo e vermelho, são recorrentes em suas obras, assim como figuras emblemáticas, como mulheres grávidas e seu próprio rosto. Millone observa que Selarón se via como um artista único, frequentemente desafiando a grandeza de mestres como Leonardo da Vinci e Pablo Picasso.
A exposição é parte de um esforço maior para preservar a memória de Selarón. Além da mostra, iniciativas estão em andamento para catalogar e digitalizar sua produção artística, com o objetivo de criar um catálogo raisonné. A restauração da Escadaria Selarón, que leva seu nome, também está em pauta, com um custo estimado em R$ 3,5 milhões, sob gestão compartilhada entre a Prefeitura do Rio e a Liga Independente dos Guias de Turismo do Rio de Janeiro.
Ceci Maciel, uma das curadoras, destaca que a escadaria não pode receber novos azulejos, pois Selarón a considerava finalizada no dia de sua morte. Contudo, a gestão do local enfrenta desafios, como o impacto do turismo excessivo, que afeta tanto a manutenção quanto a segurança do espaço. André Andion Angulo, também museólogo, enfatiza que a intervenção de Selarón transformou a Lapa, atraindo investimentos e aumentando a relevância do ponto turístico.
A exposição no Centro Cultural Justiça Federal busca não apenas celebrar a obra de Selarón, mas também conscientizar sobre a importância de preservar seu legado. A valorização de sua arte e a restauração da escadaria são essenciais para manter viva a memória de um artista que se dedicou a retratar a vida nas comunidades cariocas. O projeto, que já conta com esforços de catalogação, é um passo importante para garantir que sua contribuição à cultura brasileira não seja esquecida.
Nossa união pode fazer a diferença na preservação da arte e da cultura. Projetos que valorizam a memória de artistas como Selarón merecem apoio e incentivo da sociedade civil, garantindo que seu legado continue a inspirar futuras gerações.
A Câmara dos Deputados aprovou a prorrogação de benefícios tributários para o setor audiovisual e a possibilidade de cortar repasses da Lei Aldir Blanc, visando economizar R$ 2 bilhões em 2025. A medida, que integra um pacote fiscal do governo Lula, permite ao governo federal reduzir os repasses anuais de R$ 3 bilhões se estados e municípios não utilizarem os recursos anteriores. A relatora, deputada Jandira Feghali, defendeu a importância dos recursos para a indústria cinematográfica, enquanto o deputado Gilson Marques criticou a prioridade dada à cultura em detrimento de áreas como saúde.
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Ana Maria Gonçalves foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, tornando-se a primeira mulher negra a integrar a instituição em quase 128 anos. O presidente Lula destacou sua obra como essencial para entender a história do Brasil.
Pesquisadores da Universidade de Madrid e da Escola Andaluza de Saúde Pública revelaram que vitalidade, sociabilidade e controle sobre decisões são cruciais para a longevidade. O voluntariado e conexões sociais fortalecem a saúde mental e física.
O Flamengo votará em uma emenda estatutária antirracista, visando punir atos de racismo e promover inclusão, após críticas por não assinar ofício da Conmebol sobre o tema. Sanções severas estão previstas.
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