A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa proteger crianças e adolescentes nas redes sociais, em resposta a discussões sobre a exposição de menores. O texto estabelece responsabilidades para plataformas digitais e mecanismos de controle para pais.

Menos de duas semanas após a polêmica gerada pelo vídeo do influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa aumentar a proteção de crianças e adolescentes nas redes sociais. A proposta, que agora retorna ao Senado, estabelece novas regras para as plataformas digitais, incluindo mecanismos de controle para os pais e responsabilidades para as empresas de tecnologia.
O projeto, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-ES), ficou conhecido como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) digital. Ele determina que as plataformas devem facilitar o acesso dos responsáveis às informações sobre as atividades online dos filhos, com o objetivo de prevenir a exposição a crimes como a pedofilia. A Câmara aprovou um substitutivo que já havia sido analisado pelo Senado, promovendo um acordo entre parlamentares de diferentes partidos.
Entre as principais medidas, o texto exige que as redes sociais adotem um “dever de cuidado” em relação aos menores, responsabilizando as empresas que não cumprirem as obrigações. Os pais terão acesso a mecanismos de controle que permitirão limitar a visibilidade de conteúdos, restringir a comunicação entre adultos e menores e regular o tempo de uso das plataformas. As contas criadas por crianças deverão estar vinculadas a perfis dos responsáveis legais.
Além disso, o projeto prevê que as redes sociais implementem sistemas para verificar a idade dos usuários e notificar abusos sexuais. As plataformas também deverão oferecer configurações que garantam maior privacidade e proteção de dados pessoais. O texto proíbe padrões de uso que incentivem vícios e transtornos, além de exigir medidas para prevenir e mitigar crimes como bullying e exploração sexual.
A urgência na análise do projeto foi impulsionada pela repercussão do vídeo de Felca, que trouxe à tona a discussão sobre a exposição precoce de crianças nas redes sociais. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), passou a defender publicamente a aprovação do texto, que recebeu apoio do governo e de diversas organizações da sociedade civil, apesar das críticas de alguns setores que alegaram censura.
Com a criação de uma comissão especial para avaliar propostas sobre a “adultização” de crianças, a Câmara busca abordar a questão de forma abrangente. A união de esforços entre diferentes partidos e setores da sociedade é fundamental para garantir a proteção das crianças no ambiente digital. Nessa luta, a mobilização da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visem proteger os direitos das crianças e adolescentes.

O Grupo L’Oréal e o Movimento pela Equidade Racial lançam o Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro para combater o racismo no varejo de luxo e promover a equidade racial. A iniciativa surge após pesquisa que identificou práticas discriminatórias e propõe normas para melhorar a experiência de compra de consumidores negros.

Iniciaram as gravações do documentário "A Engenharia do Crime", que examina o impacto do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, focando nas famílias das vítimas e na memória coletiva. A produção, dirigida por Fernanda Araújo, é baseada no livro-reportagem de Murilo Rocha e Lucas Ragazzi.

O CNJ unificou as regras da perícia do BPC, seguindo o modelo biopsicossocial do INSS, com validade a partir de 2 de março de 2026, sem possibilidade de recurso. A mudança visa melhorar a avaliação de deficientes e idosos de baixa renda.

A empresa X anunciou o lançamento de uma linha de produtos sustentáveis, com preços e datas definidas, além de uma parceria com uma ONG para educação ambiental nas escolas. Essa iniciativa visa atender à crescente demanda por soluções ecológicas e promover a conscientização ambiental.

Projeto de lei em tramitação no Congresso visa unificar protocolos de pré-natal no SUS, buscando reduzir desigualdades raciais e garantir cuidados adequados a todas as gestantes no Brasil.

O Projeto de Lei 2628/22, que visa proteger crianças e adolescentes na internet, foi acelerado após denúncia do influenciador Felca, resultando em sua aprovação pelo Senado em dezembro de 2024. A nova legislação responsabiliza plataformas digitais e estabelece regras rigorosas para a proteção dos menores, incluindo a proibição de conteúdos nocivos e a exigência de controle parental.